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Zelensky diz que soldados da Coreia do Norte envolvidos na guerra morreram

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira (27), que muitos soldados da Coreia do Norte morreram por envolvimento na guerra entre o país e a Rússia. Em um vídeo publicado no Twitter, Zelensky aproveitou para acusar a Rússia de não dar proteção a esses militares e atribuiu o envio de tropas para o combate na Europa à “loucura das ditaduras”.

“Eles (norte-coreanos) têm muitas baixas. Muitas. Percebemos que o exército russo e os supervisores da Coreia do Norte não se importam com a sobrevivência desses soldados. Tudo está organizado de um jeito que torna impossível para nós capturarmos esses militares como prisioneiros”, afirmou o presidente da Ucrânia. “Os russos enviam essas tropas para os ataques com proteção mínima”, completou.

A Rússia e a Coreia do Norte não confirmam oficialmente a presença de tropas norte-coreanas no conflito. A declaração de Zelensky acontece no momento em que, pela primeira vez, um exército estrangeiro se envolve na guerra entre Ucrânia e Rússia, iniciada em 2022. O envolvimento de uma nova nação no conflito representa uma escalada considerável à nível global e que deve entrar em uma fase crítica com o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA em janeiro do ano que vem.

“Loucura das ditaduras”

Ainda em sua fala registrada em vídeo, o presidente da Ucrânia contou que suas tropas até conseguiram capturar alguns soldados norte-coreanos na sexta, mas, como estavam gravemente feridos, não sobreviveram. “Essa é uma das manifestações da loucura de que as ditaduras são capazes”, afirmou Zelensky. “A Coreia do Norte não deve perder seu povo em batalhas na Europa. Isto pode ser influenciado especialmente por países vizinhos, como a China. Se o governo chinês estiver sendo sincero em suas declarações de que a guerra não pode escalar, eles deverem fazer a pressão adequada sobre Pyongyang”, destacou.

Segundo o governo ucraniano, 12 mil soldados, incluindo 500 oficiais e 3 generais, foram enviados para a província de Kursk, na Rússia, onde o exército da Ucrânia promove uma ofensiva desde agosto deste ano.

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