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Vídeo: bolsonaristas puxam gritos de ‘Anistia Já’ em corredores da Câmara

Deputados de oposição ao governo Lula se manifestaram a favor da inocentação de presos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e entoaram gritos de “Anistia Já” nos corredores da Câmara na tarde desta terça-feira, 11.

Entre o grupo, estavam os deputados Zucco (PL-RS), líder da oposição na Casa, Nikolas Ferreira (PL-MG) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O ato foi organizado para acontecer instantes antes da coletiva de imprensa com parlamentares bolsonaristas, que afirmaram que o tema da anistia será prioridade da oposição neste ano. Os deputados também receberam Vanessa Ferreira Lins, mãe de seis filhos e esposa de um dos condenados por participar dos atos antidemocráticos. O caminhoneiro Ezequiel Ferreira Lins recebeu pena de 17 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e está foragido, possivelmente fora do país.

A ida de Vanessa e dos filhos a Brasília foi “apadrinhada” por Bolsonaro, que pediu ajuda a aliados para receberem a família na capital. “Busca-se uma anistia humanitária para seu marido e aos condenados sem o devido processo legal”, disse Bolsonaro na última segunda-feira, 10.

Depois do ato, Zucco anunciou que se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e que o parlamentar estaria “sensibilizado” com a discussão da anistia.

O movimento pela anistia aos presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 tem ganhado tração nas últimas semanas. Logo após assumir a presidência da Câmara, Motta prometeu “imparcialidade” na tramitação do projeto que versa sobre o tema na Casa e chegou a declarar que, ao seu ver, o episódio não foi uma tentativa de golpe de Estado — os gestos foram comemorados pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro.

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O presidente da Câmara disse que vai colocar o assunto em discussão na reunião de líderes e, se a maioria deles concordar, a proposta vai começar a andar na Casa. O projeto prevê o perdão a condenados por invadir e depredar as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, mas contém dispositivos que também livrariam Bolsonaro da inelegibilidade imposta por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

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