VEJA Mercado | 1° de abril de 2025.
A Petrobras surpreendeu e frustrou boa parte do mercado financeiro ao anunciar uma redução de 4,6% nos preços do diesel às distribuidoras na última segunda-feira, 31 — o equivalente a 17 centavos por litro de combustível. O anúncio foi feito pela presidente Magda Chambriard, que prometeu também reduzir os valores do querosene de aviação. Os analistas da Ativa Investimentos escreveram em relatório enviado a clientes que o anúncio é negativo porque as referências para defasagem não apontavam esse espaço. A velocidade do movimento, anunciado apenas 60 dias após o último reajuste, também é um ponto que deve pesar sobre as ações, uma vez que a política de preços da companhia tem como um dos seus objetivos evitar repasses de volatilidades na cotação do petróleo.
Nos mercados, o dia foi de quedas generalizadas nas bolsas americanas e europeias. Todos temem pelas tarifas de Donald Trump ao setor automotivo e as tarifas recíprocas contra países do mundo inteiro previstas para começarem nesta semana.
Os economistas do banco americano Goldman Sachs afirmam que a política de Trump é um verdadeiro tiro no pé que deve provocar um aumento do desemprego e da inflação. Eles elevaram de 20% para 35% o risco de uma recessão na maior economia do mundo nos próximos 12 meses. Diego Gimenes entrevista Marcelo Mello, CEO da SulAmérica Investimentos. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify.
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