A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) concluiu a sindicância preliminar instaurada em dezembro do ano passado para investigar denúncias de assédio sexual contra o professor Alysson Mascaro. A apuração interna começou após dez alunos e ex-alunos denunciarem casos de assédio que teriam sido cometidos entre 2006 e 2024. A universidade acabou afastando o docente temporariamente, indicando haver “fortes indícios de materialidade dos fatos”.
Durante a apuração, foram ouvidos os estudantes que fizeram a denúncia, além de uma testemunha, e foi colhido o depoimento do professor. A defesa nega as acusações, alega falta de materialidade e argumenta que não foi ouvido antes da decisão de afastá-lo. O relatório foi enviado para a Procuradoria-Geral da USP, a quem caberá dar um parecer à diretoria sobre a abertura ou não de um Processo Administrativo Disciplinar, o que pode levar à exoneração de Mascaro, que segue afastado das funções. Vale destacar que ele não é investigado pela Polícia Civil ou Ministério Público. O único boletim de ocorrência foi feito por ele mesmo, denunciando perseguição e difamação.
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