O mercado financeiro tem dois marcadores importantes quando a queda se torna a tendência geral das ações: a baixa de 10% desde o pico recente, chamada de correção, e a baixa de 20%, chamada de bear market.
Acontece que grandes investidores têm instrumentos de proteção automatizados para limitar perdas quando essas marcas são alcançadas. E isso pode acabar retroalimentando o ciclo de perdas.
O S&P 500 afunda 8,87% desde o pico de fevereiro. E, agora, é como se o mercado financeiro estivesse tentando se segurar por aí mesmo, evitando que a marca de 10% seja atingida. Já o Nasdaq acumula baixa de 12% desde o recorde recente.
Nesta quinta, sem grandes divulgações esperadas no noticiário econômico, os futuros americanos começam o dia em cima do muro. É um esforço para acalmar os ânimos enquanto a guerra comercial de Donald Trump ganha proporções globais. Enquanto isso, ele precisa lidar com a aprovação do Orçamento para evitar a paralisação de serviços não-essenciais nos Estados Unidos.
Se o cenário é mais tranquilo para ações americanas, o mesmo não se pode dizer para o Brasil. O EWZ, fundo que representa companhias brasileiras em Wall Street, amanhece em queda.
No Brasil, o IBGE divulga a pesquisa mensal de serviços, segmento que vem sendo considerado um dos motores da inflação. Há ainda o relatório mensal de crédito do Banco Central.
Agenda do dia
6h: AIE divulga relatório mensal de petróleo
7h: Zona do euro publica produção industrial de janeiro
8h30: BC anuncia nota de crédito e política monetária de janeiro
9h: IBGE divulga pesquisa mensal de serviços de janeiro
9h30: EUA publicam índice de preços ao produtor (PPI) de fevereiro
9h30: EUA divulgam pedidos semanais de auxílio-desemprego
11h: Haddad faz a primeira reunião com Gleisi, agora à frente da SRI
Balanços
Magalu, Natura, LWSA, Prio, Eletrobras, Eztec e Vittia, após o fechamento
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