Depois de uma longa reunião na quarta-feira passada, representantes da Advocacia Geral da União e do Ministério de Minas e Energia tentaram transmitir otimismo sobre a possibilidade de um acordo relacionado ao poder da União no comando da ex-estatal.
Mas o clima de festa esbarra em um importante detalhe: representantes do Ministério da Fazenda não participaram da reunião. A equipe de Fernando Haddad tem sido, até agora, a principal crítica aos termos do acordo proposto pela ala privada da Eletrobras, que se limita ampliar o número de indicados da União no Conselho de Administração.
Para a equipe de Haddad, o mais importante é ampliar o poder de hoje da União. Hoje, o governo tem 40% das ações da ex-estatal, mas só vota como se fosse dono de apenas 10% das ações.
Termina no dia 17 o prazo dado pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, para que governo e Eletrobras cheguem a um entendimento sobre o controle da Eletrobras.