O Ministério da Cultura anunciou que vai lançar no segundo semestre deste ano a sua plataforma pública de streaming — batizada de Tela Brasil, como revelou o Radar em junho do ano passado.
O catálogo inicial da plataforma gratuita terá 447 obras audiovisuais, todas brasileiras, que foram selecionadas em um edital ao custo de 4,2 milhões de reais. A lista das escolhidas deverá ser divulgada nos próximos dias. O serviço será disponibilizado de forma gradual.
A chamada pública recebeu 1.580 inscrições e foi suplementada para licenciar 42 obras a mais, com investimento extra de aproximadamente 400.000 reais.
Veja a seguir a distribuição dos recursos para cada obra:
- 111 longas-metragens – 20.000 reais
- 64 médias-metragens ou telefilmes – 10.000 reais
- 272 curtas-metragens – 5.000 reais
Os direitos de exibição serão licenciados por 48 meses, sem exclusividade, para o streaming.
Segundo a pasta, o Tela Brasil está em de fase finalização. Desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Alagoas, a “Plataforma Pública de Acesso e Difusão de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros Sob Demanda” foi idealizada pela Secretaria do Audivisual do MinC e visa democratizar o acesso às produções nacionais e fomentar o setor audiovisual brasileiro.
No fim do primeiro semestre de 2024, a previsão era que a plataforma fosse lançada em novembro, mas acabou passando para janeiro e depois para o primeiro trimestre de 2025, sendo postergada agora para a segunda metade do ano.
O Tela Brasil foi desenvolvido pela Secretaria do Audiovisual do MinC em parceria com a Universidade Federal de Alagoas e, recentemente, passou por testes de funcionamento para receber sugestões e críticas para o seu aprimoramento.
As obras audiovisuais terão, obrigatoriamente, as acessibilidades comunicacionais de inclusão de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e janela de Libras.