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Quantas empresas brasileiras priorizam a diversidade, segundo pesquisa

Uma recente pesquisa desenvolvida pela Michael Page e compartilhada exclusivamente com VEJA apontou que quatro em cada dez empresas brasileiras concentram seus esforços de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em campanhas de comunicação e políticas de contratações representativas. De acordo com o Guia Salarial, estas práticas somam 41,4% das ações sobre o tema, superando outros assuntos como celebração de dias festivos culturais, atividades de sensibilização e programas de mentoria para grupos minoritários.

Segundo o levantamento, 29,7% dos profissionais afirmam que hoje vivem em um contexto de maior diversidade e inclusão, em que todas as pessoas têm as mesmas oportunidades e liberdade para expressarem sua orientação sexual sem afetar a possibilidade de crescimento profissional. Aqueles que nem concordam e nem discordam são 25,4%, os que concordam totalmente são 24,5%, os que discordam são 14% e os que discordam totalmente são 6,3%.

“Embora as práticas de DEI tenham ganhado força, as organizações ainda têm uma jornada pela frente para implementar políticas consistentes”, afirma Isabel Pires, gerente executiva da Michael Page no Brasil. Apesar de a diversidade ser um assunto relativamente recente no ambiente corporativo, 54,4% dos profissionais acredita que a empresa em que trabalham tem a capacidade de desenvolver uma cultura de DEI. Os que não acreditam são 24,7% e os que não têm certeza são 20,9%. O estudo também apontou que metade dos trabalhadores considera importante trabalhar em uma empresa que implementa e promove uma cultura de DEI.

Pontos a serem aprimorados

Entre os aspectos que os colaboradores apontam como prioridade para a construção de um ambiente mais inclusivo estão a igualdade geracional, com 16,1%, seguida por igualdade de gênero, com 15,2%; iniciativas voltadas para pessoas com deficiência, com 13,9%; equidade étnica, com 7,8%; e inclusão da comunidade LGBTQIAP+, com 5,9%.

Para trabalhar nesses pontos, Isabel Pires ressalta que as lideranças empresariais precisam ser proativas na criação de um ambiente que valorize a autenticidade e a diversidade. “Ferramentas de escuta ativa, como pesquisas anônimas de clima organizacional, são cruciais para compreender as reais necessidades dos colaboradores”. A partir disso, as companhias que transformam esses insights em ações práticas promovem uma cultura de inclusão sólida e aumentam o engajamento, fortalecendo a confiança interna e impulsionando o desempenho organizacional, de acordo com a executiva.

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