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PF indicia delegado e policiais civis após acusação de delator do PCC

A Polícia Federal indiciou quatorze suspeitos de terem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles foram investigados após serem citados na delação de Vinicius Gritzbach, o empresário que foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro do ano passado. Além dos indiciamentos, a PF entrou nesta quarta-feira, 12, com oito requerimentos para a reversão de prisões temporárias em preventivas.

Entre os indiciados, estão o delegado Fábio Baena e outros quatro policiais civis: Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggieri, Marcelo Marques de Souza e Rogério de Almeida Felício. Eles estão detidos desde 17 de dezembro, quando foi deflagrada a Operação Tacitus pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, junto à Corregedoria da Polícia Civil. Os agentes foram acusados por Gritzbach de extorquir dinheiro e bens, como relógios, do delator executado.

Na investigação sobre o assasinato de Gritzbach, dezessete policiais que faziam a segurança particular do delator foram presos. Entre eles há, um tenente investigado por ajustar as escalas para permitir ao grupo fazer a escolta do delator, em paralelo aos horários de serviço na corporação; e, os três suspeitos de terem participado diretamente do homicídio.

Os quatorze agentes relacionados à gescolta de Gritzbach serão denunciados por organização criminosa e os outros três, responsabilizados pelo ataque no Aeroporto de Guarulhos, responderão por formação de grupo para a prática de violência, um crime que não consta no Código Penal civil, mas é previsto no Código Penal Militar.

O caso Gritzbach

O assassinato de Vinicius Gritzbach é investigado pela Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil, e na Polícia Militar, pela Corregedoria. Além de informar o Ministério Público sobre as atividades da facção, a vítima do homicídio denunciou agentes civis corruptos.

Quatros policiais foram presos pela Polícia Federal (PF) e um outro alvo, que não havia sido identificado pela PF, se entregou às autoridades. Quando foi morto, Gritzbach trazia de Alagoas joias avaliadas em 2 milhões de reais, de acordo com os investigadores, um indício de que ainda praticava atividades de lavagem de dinheiro.

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