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Palácio icônico no Rio reabre ao público em março, após anos de reforma

Em reformas desde 2014, o icônico Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro, será finalmente reaberto à população em março, com a cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura.

Suspensa desde 2019, esta é a maior honraria pública concedida ao setor. A retomada da premiação celebra também os 40 anos de criação do MinC, ao qual pertence o prédio inaugurado em 1945 por Getúlio Vargas e tombado pelo Iphan três anos depois. Projetado por arquitetos como Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Lúcio Costa e Jorge M. Moreira, com consultoria do franco-suíço Le Corbusier, o espaço se tornou um marco da arquitetura brasileira.

As obras no Palácio Capanema estão na fase de ajustes finais. A edificação contará com espaços multiuso para exposições e atividades artísticas e culturais, enquanto o terraço terá um café. Espaços como a Biblioteca Euclides da Cunha, que tem mobiliário desenvolvido por Niemeyer, o Auditório Gilberto Freyre e o salão de exposições, ambos no primeiro andar, e o jardim assinado pelo artista plástico e paisagista Burle Marx, no segundo piso, foram recuperados.

O prédio também acomodará as atividades administrativas da Fundação Nacional de Artes (Funarte), que já fez a mudança para o local, a Fundação Biblioteca Nacional, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, o Instituto Brasileiro de Museus e a Fundação Casa de Rui Barbosa.

Em 2016, o local foi ocupado por movimentos sociais e artistas em protesto contra o fechamento do Ministério da Cultura pelo então presidente Michel Temer — que acabou voltando atrás.

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Cinco anos depois, já no governo de Jair Bolsonaro, que transformou a pasta em uma secretaria do Ministério do Turismo, o imóvel foi incluído em uma lista para ser leiloado pela União. A proposta acabou rechaçada por setores ligados à cultura e da sociedade brasileira.

Retomada da Ordem do Mérito Cultural

Nesta segunda-feira, acabou o prazo para que o público indicasse personalidades, instituições, órgãos e coletivos que contribuíram significativamente para a cultura nacional, para a retomada da entrega da Ordem do Mérito Cultural.

Segundo a ministra Margareth Menezes, a honraria “é o reconhecimento da cultura enquanto alicerce para a democracia e para a construção de um país mais inclusivo e diverso”. Com três graus distintos (Grã-Cruz, Comendador e Cavaleiro, nesta ordem), a premiação já reconheceu nomes como Renato Aragão, Sérgio Mendes, Daniela Mercury e Augusto de Campos.

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