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Os próximos passos para a reativação do teleférico do Complexo do Alemão, no Rio

Paralisado desde 2016, o teleférico do Complexo do Alemão teve mais uma etapa cumprida para voltar a funcionar, em meio a uma tentativa de reativação que se arrasta nos últimos anos. O governo do Rio já assinou um contrato com a empresa francesa Poma, no valor de 17 milhões de euros (cerca de 105 milhões de reais, na cotação atual), para a compra e o transporte das peças necessárias. A mais nova previsão é de que o serviço esteja ativo novamente ao longo de 2026. 

Formalizado em novembro do ano passado, o vínculo com a companhia francesa, especializada nesse tipo de serviço, estabelece a entrega de todo o maquinário e os equipamentos em um período de 15 meses. “Foi uma contratação discutida ao longo de dois anos. A maior parte dos itens previstos no contrato são da parte eletromecânica, como fios e cabos. Será feito um retrofit do que já está pronto”, explica a advogada Juliana Raffo, responsável pelo contrato. Vale lembrar que, durante o tempo em que o serviço ficou paralisado, boa parte desse material foi roubada. 

A ideia é que seja feita uma modernização do teleférico do Alemão, hoje obsoleto em razão do tempo sem operar. Para que isso seja concluído, contudo, resta ainda a formalização de uma licitação para a mão de obra, que está em fase final de elaboração, e posteriormente de uma concessão para a operação do serviço. No passado, o serviço chegou a transportar cerca de 10 mil pessoas por dia, levando cerca de 15 minutos de uma ponta a outra, ao longo de seus 3,5 quilômetros e 6 estações. 

A expectativa de que todo esse processo seja finalizado em 2026, apesar de extraoficial, tem também objetivos claros: o impacto político e econômico de uma entrega simbólica, em ano eleitoral. Inaugurado em 2011, o teleférico do Alemão foi há época um dos marcos de um Rio de Janeiro que se preparava para a Copa do Mundo de 2014 e, especialmente, para as Olimpíadas de 2016. Com cinco anos de operação, contudo, o serviço foi paralisado e deu lugar a estações de ferro abandonadas, em meio a um dos maiores complexos de favelas do país.

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