A Teka, empresa que atua na fabricação de artigos para cama, mesa e banho, foi pega de ‘surpresa’ e ‘indignação’ com o pedido de falência feito pelos administradores judiciais. A petição, encaminhada pelo escritório administrador Leiria & Cascaes, pede que a recuperação judicial seja convertida em uma “falência continuada” — a empresa seguiria operando e os empregos seriam mantidos, mas o patrimônio seria liquidado para pagar credores.
A Teka está em recuperação judicial desde 2012. O pedido de falência ignorou, entretanto, a conclusão de uma perícia contábil da PwC determinada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). Também há um financiamento em curso de até 100 milhões de reais via DIP Financing para dar continuidade às operações.
Em carta encaminhada aos 1 800 funcionários da Teka, o Conselho de Administração chama o pedido de ‘absolutamente reprovável’ e diz que estão tomando todos os recursos possível ‘para impedir que essa barbaridade aconteça’. O pedido ainda não foi apreciado judicialmente. As partes interessadas não foram intimadas para manifestação.