A decisão da Braskem em interromper um dos maiores fundos de Corporate Venture Capital (CVC) do país pegou a administração da Oxygea de surpresa. A relação era considerada boa.
Em nota, o CVC diz que ‘por questões de governança e compliance’ não poderiam comentar a decisão e que aguardariam uma reunião do conselho de administração da Braskem, prevista para a próxima sexta-feira, 31, para se manifestar. Uma decisão final sobre o fundo, suspenso, deve sair do encontro. Em nota, a Braskem do grupo Novonor, por sua vez, “informa que a Companhia está atualmente realizando um processo de reavaliação de seus ativos e investimentos, tanto operacionais como estratégicos, buscando melhorar sua eficiência com foco na otimização de sua alocação de capital”.
A Oxygea tinha um cheque de 150 milhões de dólares para investir em startups. Pouco foi feito. Apenas 10 milhões de dólares do montante foi empenhado. Curiosamente, o principal investimento da Oxygea foi na Circular.co, negócio de reciclagem de plásticos — que vai de encontro com o negócio principal da Braskem, que é uma petroquímica.