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Mulheres priorizam trabalho e não o bem-estar, diz pesquisa

A maioria das mulheres ainda não conseguiu se libertar de velhos e rígidos padrões sociais: sete em cada dez, na prática, prioriza o trabalho e deixa a saúde física e mental em segundo plano, de acordo com a Nexus, Pesquisa e Inteligência de Dados e a Todas Group. Trabalhar até a exaustão e comer na mesa do escritório para não perder tempo são atitudes não são mais atitudes bem-vistas, ao menos no ambiente corporativo mais moderno. A pressão por resultados e constante inovação fez emergir políticas internas que valorizam o cuidado do bem-estar dos colaboradores. Mais do que uma contrapartida, é forma de aumentar a produtividade dentro das empresas, além  evitar baixas por doenças como os acidentes cardiovasculares.

Mas a negligência com os cuidados pessoais, que aparece no levantamento, muitas vezes nem é uma questão de escolha, mas de necessidade financeira das mulheres que precisam aproveitar o tempo livre para completar a renda. Isso sem contar as incumbências familiares, como cuidar dos filhos e as tarefas domésticas, que também carregam nas costas. Já é conhecidíssimo o fato de as mulheres receberem menos que os homens pelas mesmas funções. Segundo o último Relatório de Transparência Salarial, a remuneração média mensal delas é 17% menor que a deles.

Para metade do público ouvido, os principais obstáculos para o crescimento na carreira são a carga mental excessiva e a pressão da competitividade, que torna necessário que as mães provem a mesma eficiência das colegas sem filhos. Faltar no trabalho para levar a prole ao médico ainda é constrangedor. Mesmo que o chefe diga que está tudo bem, ainda fica aquele “climão”. Até para sair mais cedo do emprego para ir, por exemplo, ao psicanalista, provoca olhares tortos.

As mulheres enfrentam outros problemas no ambiente de trabalho. Segundo a pesquisa, assédio moral e sexual estão entre os principais motivos para os pedidos de demissão. O mais irônico do levantamento é o fato da metade das entrevistadas revelar que na teoria a prioridade é a vida pessoal, seguido pela saúde mental e bem-estar, estabilidade financeira e segurança no trabalho.

Mas qual seria a principal mudança que elas gostariam de ver nas empresas? Programas internos de aceleração da carreira e flexibilização da jornada de trabalho faz parte do pacote almejado.

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+https://veja.abril.com.br/mundo/informalidade-representa-desafio-ao-mercado-de-trabalho-na-america-latina-diz-oit#:~:text=Desigualdade%20de%20g%C3%AAnero%20e%20trabalho%20juvenil&text=Na%20pr%C3%A1tica%2C%20isso%20significa%20que,%2C%20ao%20mercado%20de%20trabalho.%E2%80%9D

+https://veja.abril.com.br/economia/em-cenario-promissor-contratacoes-de-mulheres-disparam-em-2024-no-brasil#:~:text=Ao%20analisar%20dados%20do%20Cadastro,somando%20mais%20de%20800%20000.

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