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Ministério vai instalar posto humanitário para receber deportados dos EUA

O presidente Lula autorizou nesta terça-feira que o Ministério dos Direitos Humanos inicie tratativas para instalar no aeroporto de Confins (MG) um posto de acolhimento humanitário para brasileiros deportados dos Estados Unidos de volta ao país, informou há pouco a ministra Macaé Evaristo. Ela participou de uma reunião com Lula no fim da tarde, no Palácio do Planalto, para discutir o voo que chegou no fim de semana ao Brasil com 88 repatriados algemados nas mãos e nos pés, provocando uma reação do governo brasileiro.

A reunião também contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), José Mucio (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Sidônio Palmeira (Secom), da secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, do comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, do ex-chanceler Celso Amorim, assessor-chefe do presidente, e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

“Está todo mundo muito preocupado, pensando quais são os próximos passos. Do ponto de vista do Ministério dos Direitos Humanos, conversamos com o presidente e fomos autorizados a iniciar as tratativas para estabelecer em Confins um posto de acolhimento humanitário, tendo em vista que poderemos ter mais voos previstos”, declarou Macaé.

“Toda a nossa expectativa é que a gente possa trabalhar para garantir que famílias não venham separadas e que esses passageiros tenham boas condições de água, alimentação, inclusive de temperatura, que me parece que foi a coisa mais prejudicial no processo desse voo. E, no Brasil, nós estaremos, assim como a gente recebe bem imigrantes, refugiados, mais ainda nós temos que ter um esforço para receber os brasileiros que estão sendo repatriados”, complementou a ministra.

Além disso, outra preocupação é que alguns dos repatriados chegam ao Brasil precisando de inclusão no mundo do trabalho. Segundo Macaé, a pasta já recebeu sinalizações de algumas empresas que têm interesse em dialogar para pensar “em mecanismos de inclusão produtiva e no mundo do trabalho para essas pessoas”.

“É muito importante a gente contar também com o apoio dos governos estaduais, das secretarias municipais, então nós queremos estabelecer esse diálogo. São cidadãos nossos que estão voltando para casa e eu acho que a gente precisa acolher da melhor forma possível”, concluiu.

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