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La Niña, a breve: por que fenômeno climático terminou após três meses

Após um breve período de aproximadamente três meses, o fenômeno La Niña chegou ao fim, deixando a Terra em um estado climático neutro. A confirmação foi feita por diversas agências meteorológicas, incluindo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.

La Niña, caracterizada pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, teve início em torno de dezembro de 2024, embora alguns desvios de temperatura já fossem observados desde agosto de 2024. No entanto, o fenômeno se mostrou fraco e de curta duração, cessando por volta de março ou abril de 2025.

Diversos fatores contribuíram para o fim precoce da La Niña. Observações recentes mostraram um resfriamento das águas do Pacífico Equatorial que não persistiu com intensidade. Em particular, a anomalia de temperatura da superfície do mar na região Niño 3.4, crucial para a caracterização do El Niño e La Niña, normalizou-se, retornando a condições de neutralidade. A NOAA informou que as temperaturas do mar na região central do Pacífico, anteriormente abaixo da média, se normalizaram.

Além disso, o enfraquecimento das águas frias foi acompanhado pelo surgimento de águas ligeiramente mais quentes, especialmente próximas à costa oeste da América do Sul, com essa área mais quente se expandindo em direção à porção central do oceano. Essa dinâmica contribuiu para a dissipação do fenômeno La Niña. Alterações nos ventos e nos padrões de nuvens também indicaram o fim da influência do fenômeno.

Neutralidade climática

Com o fim da La Niña, o Oceano Pacífico retorna a um estado de neutralidade climática, onde não há influência significativa nem de El Niño nem de La Niña sobre os padrões climáticos globais. A previsão é de que essa fase neutra continue pelos próximos meses, com uma probabilidade maior de persistir até o trimestre entre agosto e outubro de 2025. No entanto, alguns modelos climáticos ainda apontam para uma possibilidade de retorno da La Niña no final de 2025, embora com menor probabilidade do que a manutenção da neutralidade durante o inverno do Hemisfério Sul e a primavera.

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É importante notar que, apesar da curta duração e da intensidade considerada fraca do último evento de La Niña, alguns especialistas sugerem que o calor incomum que tem dominado os oceanos globais nos últimos anos pode ter mascarado a verdadeira intensidade do fenômeno. A transição para a neutralidade agora abre um período de clima mais instável e irregular em algumas regiões, como no Brasil, onde o padrão de chuvas tende a se modificar.

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