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Israel emite novas ordens de retirada para habitantes do norte de Gaza em ‘aviso final’

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) emitiram nesta terça-feira, dia 1º, uma nova rodada de ordens de retirada para moradores do norte de Gaza em Beit Hanoun, Beit Lahiya e os bairros de Sheikh Zayed, al-Manshiya e Tal al-Zaatar. Um dia antes, o exército israelense já havia exigido que habitantes da cidade de Rafah, no sul do enclave, deixassem suas casas. Com isso, volta a prenunciar ataques aéreos e terrestres contra o Hamas em todo o território, poucas semanas após encerrar o acordo de cessar-fogo e reiniciar a guerra no enclave.

Avichay Adraee, um porta-voz em árabe do exército israelense, disse que as novas ordens de retirada são um aviso “final” antes do “ataque”.

“Nós alertamos sobre esta área muitas vezes. Para sua segurança, você deve se mover imediatamente para o oeste para os abrigos conhecidos na Cidade de Gaza”, ele escreveu em um post no X, ex-Twitter.

A ordem de retirada mais abrangente veio na segunda-feira, abarcando a maior parte de Rafah e porções da vizinha Khan Younis. As IDF alegam que a medida tem objetivo de proteger civis palestinos de combatentes do Hamas que, segundo os militares, estão usando civis como escudos humanos.

Na segunda-feira, moradores do sul de Gaza foram aconselhados a partir imediatamente para a “zona humanitária” de al-Mawasi, uma estreita faixa litorânea no extremo sul do enclave palestino. Mesmo com o status humanitário da área, porém, ela é alvo de sucessivos ataques aéreos israelenses mortais.

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As Nações Unidas consideram que os deslocamentos em Gaza durante a guerra não cumprem os requisitos do direito internacional, uma vez que Israel é acusado de não fornecer condições adequadas de saúde ou segurança aos civis forçados a fugir.

Jornalista morto

A emissora catari Al Jazeera e a agência de notícias palestina Wafa reportaram nesta terça-feira que um ataque aéreo israelense à cidade de Khan Younis matou Mohammed Saleh al-Bardawil, um jornalista palestino que trabalhava como locutor para a rádio Sawt Al-Aqsa, e sua esposa e três filhos dentro de sua casa.

De acordo com a lei internacional, jornalistas são civis protegidos que não devem ser alvos de partes em guerra. Mas mais de 200 profissionais da mídia foram mortos por forças israelenses desde outubro de 2023, de acordo com o Sindicato dos Jornalistas Palestinos.

“Apelamos à comunidade internacional, às organizações internacionais e às organizações envolvidas no jornalismo e no trabalho de mídia em todos os países do mundo para condenar os crimes da ocupação (Israel), detê-la e processá-la em tribunais internacionais por seus crimes em andamento, levando os criminosos da ocupação à justiça”, disse o Gabinete de Mídia do Governo de Gaza.

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