O dólar recuava nesta terça-feira, 25, após ter fechado em alta na véspera, interrompendo uma sequência de três pregões consecutivos de valorização. A moeda americana era cotada a R$ 5,70 às 11h. O movimento de queda foi impulsionado pela divulgação da ata do Copom, que indicou novas elevações na taxa Selic, com a expectativa de que atinja 15% ao ano, elevando o diferencial de juros do Brasil em relação aos EUA. No entanto, o Banco Central destacou que os aumentos serão graduais, sugerindo uma alta de menor magnitude em maio, em resposta aos sinais de desaceleração da economia.
Em trajetória oposto ao do câmbio, o Ibovespa, principal índice da B3, operava em alta no meio do dia, atingindo 132,3 mil pontos, em um movimento de recuperação das perdas do pregão anterior. O índice é impulsionado pela valorização das commodities, com o petróleo e o minério de ferro negociados em alta.
No cenário internacional, as bolsas americanas operam sob pressão devido à política tarifária do governo de Donald Trump. O temor é de que o acirramento da guerra comercial resulte em aumento dos preços dos produtos, elevando a inflação e impactando o consumo e a atividade econômica.
