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Giulia Be, que se prepara para entrar na família Kennedy: ‘Debatem política como se fosse futebol’

Como lida com a ideia de ser uma Kennedy, o mais emblemático clã político dos Estados Unidos? Muito bem. Estava cansada de namorar homens que ficavam inseguros por causa do meu trabalho, não entendiam minhas escolhas, os sacrifícios da carreira nem estavam habituados aos holofotes. Por ser quem é, o Conor não só me compreende, mas me apoia, apesar de não dar bola para a fama. Juro que é das pessoas menos ligadas às câmeras.

Como, afinal, se conheceram? Fiquei amiga da irmã dele numa viagem ao México, e ela quis dar uma de cupido. Acabou que não nos encontramos ali, mas começou uma troca de mensagens. Quando me chamaram para uma sessão de fotos em Los Angeles, decidi alongar a temporada e, assim que o vi, já estava apaixonada. Em três dias, virou namoro e, em pouco mais de dois anos, veio o pedido de casamento, que será em 29 de novembro.

Sua lista de convidados inclui o presidente Donald Trump e o bilionário Elon Musk. Já sabe se eles vão? Ainda não enviamos os convites oficiais, mas imagino que não tenham agenda. Não será um cerimonial simples. Me pergunto onde cada um vai se sentar, uma vez que se trata de muita gente com afinidades diferentes. Talvez precisemos formar times para uma espécie de gincana — a família do meu noivo é bastante competitiva. E, para completar, tem toda a questão da segurança, em especial para o meu sogro, Robert Kennedy Jr.

Como secretário de Saúde de Trump, ele coleciona polêmicas, como a posição antivacina. Discutem muito? Temos uma relação excelente. A família, que me acolheu imediatamente, está sempre junta, e todos debatem acaloradamente pontos de vista divergentes na mesa de jantar, como se estivessem falando de futebol. Não fico desconfortável, não. Gosto de conversas profundas.

Conor pretende enveredar pela política? Ele se formou em advocacia há apenas dois anos e, aos 30, não escolheu o caminho que vai trilhar. Se um dia entrar na política, estarei ao seu lado.

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Sua geração adia cada vez mais a subida ao altar. O que a fez decidir trocar alianças tão cedo? Além de já ter pulado etapas antes — lancei a carreira aos 17 —, sempre fui romântica. Vi em casa um exemplo: meu pai (o empresário Paulo Marinho) costuma dizer que, mesmo tendo quatro filhos, ama mesmo a minha mãe. Encontrei alguém na vida que me faz sentir exatamente dessa forma, então não importa que seja cedo.

A carreira seguirá firme em Los Angeles? Sem dúvida, mas é duro para brasileiros se internacionalizarem. Primeiro, pelo idioma. Depois de assinar com a Sony Music, já fiz músicas em inglês e espanhol. A segunda barreira tem a ver com expectativas. Às vezes, querem que eu seja uma Carmen Miranda, com um cacho de bananas na cabeça, ou uma Anitta, vestida de biquíni. Hollywood é eternamente preocupada com as aparências, não é fácil. Mas sei que vou conquistar o meu lugar.

Publicado em VEJA de 4 de abril de 2025, edição nº 2938

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