O comércio exterior brasileiro registrou um superávit de 8,15 bilhões de dólares em março, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta sexta-feira, 4. As exportações brasileiras fecharam o mês no valor de 29,18 bilhões de dólares e importações, de 21,02 bilhões de dólares no mês. A corrente de comércio — que é a soma das exportações e importações — 50,2 bilhões de dólares, com alta de 4,3% em relação ao mesmo mês de 2024.
As exportações cresceram 5,5% em março na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as importações avançaram 2,6%. O desempenho positivo foi puxado, principalmente, pela agropecuária, em início da safra.
Na agropecuária, o avanço foi de 16% (1,13 bilhão de dólares a mais que em março de 2024), com destaque para o café não torrado (+92,7%), a soja (+7%) e o milho não moído (+107,8%). Entre os produtos industriais, os destaques ficaram por conta da carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+40,1%), da celulose (+25,4%) e do ouro não monetário (+58%). Já a indústria extrativa recuou 15,3% no mês, com queda de quase 1 bilhão de dólares nas exportações do setor.
Acumulado do ano mostra superávit de quase 10 bilhões de dólares
No acumulado de janeiro a março de 2025, o superávit da balança comercial soma 9,98 bilhões de dólares, com exportações de 77,31 bilhões de dólares e importações de 67,33 bilhões de dólares A corrente de comércio no período alcançou 144,65 bilhões de dólares, o que representa alta de 5,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
Apesar do resultado positivo, as exportações no trimestre caíram 0,5% na comparação anual, enquanto as importações aumentaram 13,7%. Entre os setores, a agropecuária cresceu 4,6% no acumulado do ano, a indústria de transformação avançou 5,6% e a indústria extrativa caiu 16,7%.