O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou nesta sexta-feira, 14, no X, antigo Twitter, que falou com o secretário de Estado da Santa Sé, o cardeal Pietro Parolin. Em publicação, ele disse ter desejado rápida recuperação ao papa Francisco, além de ter agradecido “por suas orações e apoio moral ao nosso povo”.
Segundo o líder ucraniano, ele também agradeceu o pontífice por esforços “para facilitar o retorno das crianças ucranianas deportadas ilegalmente e deslocadas pela Rússia”.
O pontífice foi hospitalizado há 29 dias e o quadro segue complexo, mas estável. Sem divulgação de boletim à noite, fontes ouvidas por VEJA disseram que se trata de algo positivo. Desde a primeira semana de internação, em 14 de fevereiro, os boletins médicos passaram a descrever a situação como “complexa”, depois da bronquite que evoluiu para uma infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral — quando a doença afeta os dois pulmões.
Os novos diagnósticos levaram a uma alteração nos tratamentos. Não há previsão de alta. O prognóstico deixou de ser reservado.
A torcida pela recuperação do Santo Padre cresce a cada dia. No próximo domingo, 16, dois eventos simbólicos irão unir fé, esporte e solidariedade em Roma. Durante a 30ª edição da Acea Run Rome The Marathon, serão guardados 42 segundos de silêncio em homenagem ao pontífice, representando cada quilômetro da corrida, com expectativa de participação de 30 mil pessoas. O percurso inclui alguns dos lugares mais belos de Roma, como o Castel Sant’angelo, Lungotevere, Piazza del Popolo, Piazza di Spagna e Piazza Navona e Circo Massimo.
No 16º quilômetro, os corredores atravessam a Via della Conciliazione, passando pela Piazza Papa Pio XII e Largo del Colonnato, com a Basílica de São Pedro à sua frente. O evento faz parte da agenda do Jubileu 2025.
No mesmo dia, acontecerá a Prece das Crianças, um encontro especial onde os pequenos levarão sua “carícia simbólica” ao papa Francisco. Às 11h30, eles se reunirão no hospital público Gemelli.
“Os avós estarão presentes com seus netos”, destacaram os organizadores. Após a oração do Angelus, um grupo de crianças deve colocar um ramalhete de rosas brancas, as preferidas de Francisco, na capela do hospital, em um gesto de carinho e devoção ao pontífice.
