As companhias aéreas Azul e Gol assinaram um memorando de entendimento para um acordo de fusão entre as empresas no Brasil. O acordo prevê a criação de uma “corporation”, em que nenhuma das companhias teria o controle da operação. Azul e Gol devem enfrentar um caminho ferrenho no Cade para aprovar a fusão e argumentar que há complementariedade de rotas — e não concorrência. Alguns economistas entendem que será difícil convencer o órgão disso e que os preços das passagens podem subir após a fusão.
“Maior concentração de mercado é sinônimo de preço mais alto para o consumidor. As companhias estão presentes em todas as capitais do país, não vejo complementariedade, pelo contrário. O poder de monopólio das empresas se faria muito mais presente. Essa guerra no Cade vai ser muito grande porque é difícil convencer de que não haverá uma tremenda concentração de mercado a partir dessa fusão”, disse Mauro Rochlin, economista e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), ao programa VEJA Mercado.
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