Após três dias de alta, o dólar fechou em queda de 0,75% nesta terça-feira, 25, cotado a R$ 5,709, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, avançou 0,57%, aos 132.067 pontos, de olho nas reverberações do “tarifaço” de Trump e na divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
No cenário doméstico, a ata da última reunião Copom trouxe a informação de que o ciclo de aperto monetário não está encerrado, mas que o próximo movimento será de menor magnitude, em linha com o que já havia sido informado na decisão do Comitê, na semana passada, quando a taxa Selic foi elevada em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano.
A autoridade monetária também avaliou que a economia brasileira está em desaceleração, apesar de ainda apresentar sinais de resiliência, sobretudo no mercado de trabalho. Em relação à inflação, a instituição prevê uma taxa de 5,1% ao ano em 2025, ante 5,5% previsto na última ata — acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
No mercado internacional, a guerra comercial travada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua movimentando os negócios globais. Os investidores aguardam o que o republicano apelidou de “Dia da Libertação”, o dia 2 de abril. A data se refere a um novo capítulo do “tarifaço” contra os demais países, em que terão início as tarifas recíprocas e tarifas destinadas a setores específicos, como carros, madeira, semicondutores e produtos farmacêuticos.