Depois de reunir nada menos que sete governadores em uma demonstração de força política no último domingo, 6, na Avenida Paulista, Jair Bolsonaro já tem nova data para repetir a fotografia.
O encontro com a presença da “tropa de choque” de aliados acontecerá na próxima segunda-feira, 14, em Sinop, no Mato Grosso. Os mandatários e o ex-presidente participarão da abertura da Norte Show 2025, uma das principais feiras do agronegócio do país.
O governador do Estado, Mauro Mendes (União), anunciou a presença de ao menos seis governadores no evento. “Vai ser um prazer, presidente, estar junto com o senhor e com todos esses governadores que representam uma grande parte do agronegócio brasileiro em prol de um Brasil cada vez melhor”, disse em vídeo publicado no último domingo, 6.
Além de Mendes, deverão estar presentes os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais,Romeu Zema (Novo); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e do Amazonas, Wilson Lima (União). Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, estará em uma viagem internacional e não poderá comparecer.
O grupo se reuniu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, antes de seguirem juntos rumo à manifestação pela anistia aos presos do 8 de janeiro que reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista.
“É a hora de caminharmos juntos para pacificar o Brasil”, disse Caiado. “Hoje aqui estamos eu, Caiado, presidenciável, Zema presidenciável, Ratinho presidenciável, Tarcísio presidenciável e Bolsonaro presidenciável. Somos cinco. E essa é a realidade que a gente vai trabalhar”, disse. “Nós somos a melhor safra de governadores que o país já viu”, acrescentou.
Presidenciáveis
Dentre os integrantes do grupo, Caiado é o mais “presidenciável entre os presidenciáveis”. Na última semana, oficializou sua pré-candidatura em um evento em Salvador com a presença minguada de caciques do partido. Zema, Ratinho e Tarcísio são os outros possíveis postulantes ao páreo no ano que vem representando o eleitorado de direita.
O governador paulista é o herdeiro natural do ex-presidente e, por isso, é o que tem abraçado de forma mais firme as pautas mais caras ao bolsonarismo. Os outros procuram ser mais cautelosos nessa questão, mas deram inegavelmente um passo adiante ao marcar presença na manifestação.
