A partir deste sábado, 1º de fevereiro, os combustíveis ficarão mais caros para os consumidores brasileiros, impulsionados por dois fatores: o reajuste do ICMS, já programado desde o ano passado, e o aumento no preço do diesel anunciado pela Petrobras nesta sexta-feira, 31.
As novas alíquotas do ICMS foram definidas pelo Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita e Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) em outubro de 2023 e publicadas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) no fim do ano passado. O reajuste impacta gasolina, etanol e diesel. A gasolina terá um aumento de R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47. O diesel subirá R$ 0,06 por litro, de R$ 1,06 para R$ 1,12. Já o gás de cozinha (GLP) terá uma leve redução de R$ 0,02 por quilo, com a alíquota caindo de R$ 1,41 para R$ 1,39.
O ICMS é apenas um dos componentes que influenciam o preço final dos combustíveis, que também leva em conta o valor cobrado pelo produtor, a adição de etanol, impostos federais e as margens de lucro de distribuidores e postos.
Além da alta no imposto estadual, a Petrobras anunciou um aumento de 6,3% no preço do diesel tipo A para distribuidoras. Com isso, o preço médio passa a ser de R$ 3,72 por litro, um acréscimo de R$ 0,22 por litro. Segundo a estatal, este é o primeiro reajuste desde dezembro de 2023, quando houve redução. O último aumento havia sido em outubro do ano passado. A Petrobras destaca que, desde dezembro de 2022, o preço do diesel foi reduzido em R$ 0,77 por litro.
Com a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel tipo B, vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço final será de R$ 3,20 por litro, um aumento de R$ 0,19 por litro de diesel B.
