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Brasileiros estão entre os presos por Portugal em submarino com 6,5 toneladas de cocaína

A Polícia Judiciária (PJ) e a Marinha de Portugal interceptaram, a 920 quilômetros do território autônomo português dos Açores, um submersível carregado com 6,5 toneladas de cocaína. Na tripulação, estavam três brasileiros, um colombiano e um espanhol.

O submarino construído para o transporte de droga teria saído do Brasil com destino à Península Ibérica. Segundo o veículo português Jornal de Notícias, trata-se de “um dos maiores alguma vez construídos para transportar cocaína da América do Sul para a Europa”.

A PJ adiantou que o semi-submersível era utilizado por uma “organização criminosa transnacional”, que transportava cerca de 6,5 toneladas de cocaína, que teria como destino final “diversos países do continente europeu”. ​A apreensão equivale a quase um quarto do recorde de 23 toneladas apreendidas em todo o ano de 2024 em Portugal, frequentemente considerado um dos primeiros pontos de entrada da droga na Europa.   

A investigação foi comandada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, e “prossegue em cooperação com as autoridades de outros países”, disse o órgão. Na operação “Nautilus”, por trás da interceptação participaram, além da PJ, a Marinha e a Força Aérea portuguesas, a Guarda Civil da Espanha, a DEA, agência anti-drogas dos Estados Unidos, e a National Crime Agency, do Reino Unido.

Um vídeo divulgado pelas autoridades portuguesas mostra como foi a abordagem ao submarino do tráfico e como é o interior da embarcação:

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Frequentemente chamadas de “narcossubmarinos”, as embarcações viajam por baixo d’água (embora não a profundidades tão grandes quanto submarinos), de modo que mal são visíveis enquanto deslizam pelo oceano. Medindo de 10 a 25 metros de comprimento, elas são capazes de levar até 10 toneladas de cocaína a bordo.

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Em coletiva de imprensa, Luís Neves, Diretor Nacional da Polícia Judiciária, explicou que os narcossubmarinos se aproximam da costa apenas o suficiente para serem abordados por lanchas. A droga, em seguida, é retirada dos submersíveis e os barcos levam o carregamento para dentro do país muito rapidamente.

Ainda de acordo com Neves, os tripulantes presos “não são aprendizes” e foram treinados para a operação criminosa que cruzou o Oceano Atlântico. O nome da organização criminosa responsável pelo caso não foi divulgado, mas é uma das muitas que buscam “encharcar a Europa de muita cocaína”, disse o diretor da PJ.

“São os cartéis que os constroem, são manufaturados e têm tecnologia de ponta para poderem comunicar com a organização e para poderem estar no mar”, declarou Neves, segundo o jornal português Observador.

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