O advogado que representava a Meta, Mark Lemley, afirmou nesta quinta-feira, 16, que não vai mais acompanhar juridicamente a empresa depois dos comentários “neo-nazistas” de Mark Zuckerberg. “Demiti a Meta como cliente. Embora eu ache que eles estão do lado certo na disputa de direitos autorais sobre IA generativa, na qual os representei, e espero que vençam, não posso, de boa consciência, continuar a ser o advogado deles”, escreveu Lemley em seu perfil no Bluesky. O posicionamento veio após o executivo mudar as diretrizes de checagem no Instagram, Facebook e Threads, com uma recente guinada à direita.
Dentre as novas normas da Meta está a liberação de alguns discursos de ódio como associar orientações sexuais à doenças mentais e tratar mulheres como objetos. Na semana passada, Zuckerberg também opinou sobre a necessidade de uma “energia masculina” em empresas de tecnologia, algo que considera essencial. No texto, o advogado também afirmou que Zuckerber está passando pela “crise de meia-idade”, além de afirmar que não apoiaria os aliados do empresário, principalmente Elon Musk.
