Já se foi o tempo que celebridades esbanjavam várias casas e apartamentos luxuosos aqui e no exterior. De uns tempos para cá, se tornou corriqueiro outro viés: famosos colocando o pé no chão ao venderem alguns de seus imóveis. Muitos deles, claro, aproveitando o engajamento das redes sociais para anunciar a disposição de venda. No entanto, o processo tem sido muito mais lento do que, de fato, gostariam. Motivos? Vários. Seja por um desaquecimento no mercado de imóveis de luxo no país, seja simplesmente pelo hiperinflacionado preço que alguns famosos insistem em pedir. Em alguns casos, o valor final chega a ser metade do que foi inicialmente anunciado.
Claudia Raia, por exemplo, demorou onze anos para vender sua mansão no Itanhangá, no Rio – foi vendida em 2021 para Neymar por 13 milhões de reais. Já Luciana Gimenez está há sete anos tentando vender sua cobertura triplex de dois mil metros quadrados no Cidade Jardim, em São Paulo. Em 2018, a apresentadora pedia 80 milhões de reais pelo imóvel – hoje o valor caiu para 75 milhões e vai ser leiloado devido a falta de propostas. O apartamento conta com sete suítes, uma sala de cinema com dezesseis lugares, uma garagem para catorze carros, um estúdio de música, salão de jogos e churrasqueira.
Uma mansão de Chiquinho Scarpa também está encalhada: cerca de doze anos no mercado. O imóvel localizado no Jardim América, em São Paulo, tinha um valor inicial de 120 milhões de reais – hoje vale cerca de 63 milhões. A casa, construída nos anos 1950, tem 1.400 metros quadrados, seis quartos, jardim e piscina. Quem recentemente saiu do sufoco foi Maitê Proença. Depois de passar um ano reclamando nas redes sociais que não conseguia vender seu apartamento no Edifício Chopin, ao lado do Copacabana Palace, no Rio, enfim conseguiu vender pelo valor que pedia – a bagatela de 4,3 milhões de reais.
Anitta também entra na lista dos famosos que sofreram com seus imóveis “encalhados”. A cantora colocou sua mansão na Barra da Tijuca a venda em 2022 por 11,5 milhões, no entanto, só conseguiu vender em 2024 por 8 milhões. Como se vê, é preciso paciência e persistência para se desfazer dos bens adquiridos ao longo de suas trajetórias.
