O governo de Donald Trump divulgou, nesta quarta, um conjunto de documentos de mais de 80.000 páginas de registros sigilosos da CIA no período do assassinato do presidente John F. Kennedy, em 1963. Trechos do material revelam que o serviço secreto americano monitorava relações da China e de Cuba com líderes políticos brasileiros como Leonel Brizola.
Segundo o documento, o presidente da China, Mao Tsé Tung, e o lider cubano Fidel Castro ofereceram “apoio material” e “voluntários” para a chamada campanha da legalidade, uma mobilização civil e militar comandada pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, para garantir a posse de João Goulart.
Ainda no mesmo documento, a agência registra que “Brizola obviamente tinha medo de que, se as ofertas fossem aceitas, os EUA poderiam intervir”: “A oferta de ajuda de Castro vazou para a imprensa; a de Mao, não”, diz o documento.
A fonte de informações do governo norte-americano, segundo o documento, seria um “professor brasileiro com bons contatos entre líderes estudantis comunistas”.
