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Além do lobo-terrível, saiba quais outras espécies extintas podem voltar à vida

A Colossal Laboratories & Biosciences está envolvida em projetos de desextinção de várias espécies que não estão mais entre nós há tempos. Esses projetos são parte do esforço da startup para restaurar ecossistemas e combater os impactos das mudanças climáticas, além de preservar a biodiversidade global. No entanto, eles também levantam questões éticas e ecológicas sobre os efeitos da reintrodução dessas espécies nos ambientes atuais.

A paleogeneticista Beth Shapiro, que trabalha na Colossal como diretora científica,  diz que espécies extintas não têm volta. “Em contrapartida, todo organismo é mais do que apenas seu DNA”, disse ela em uma entrevista a VEJA. Portanto, simplesmente copiá-lo não significaria muita coisa. Caso contrário, gêmeos idênticos seriam pessoas intercambiáveis. Mas não são, porque vivem experiências únicas ao longo de suas vidas e são afetados por elas de modos diferentes.

Da mesma maneira, trazer de volta um mamute lanoso ou um dodô não significa replicar o mesmo animal, mas um híbrido de um elefante ou uma ave adaptados às condições climáticas de hoje. “Sem o hábitat, os mamutes, que já se foram há milhares de anos, seriam apenas elefantes asiáticos adaptados ao Ártico”, compara a pesquisadora.

Atualmente, os principais animais que a empresa busca trazer de volta incluem:

Mamute-lanoso: A Colossal tem como objetivo ressuscitar o mamute-lanoso até 2028. A empresa já realizou avanços significativos, incluindo a criação de camundongos geneticamente modificados com características semelhantes às dos mamutes, como pelagem longa e metabolismo acelerado.

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Mamute-lanoso
Mamute-lanosoPhotoresearchers/Latinstock/VEJA

Tigre-da-Tasmânia: Extinto na década de 1930, o tilacino é outro foco da Colossal. A empresa está trabalhando para reconstruir seu genoma e explorar formas de recriá-lo.

Tigre-da-tasmânia visto no Zoológico de Hobart, na Tasmânia - 1933
Tigre-da-tasmânia visto no Zoológico de Hobart, na Tasmânia – 1933Universal History Archive/Getty Images
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Dodô: O famoso pássaro dodô, extinto no século XVII, também está na lista de espécies que a empresa pretende trazer de volta por meio da reconstrução genética.

FÓSSIL - Crânio intacto: o processo de reviver aves é mais difícil -
FÓSSIL - Crânio intacto: o processo de reviver aves é mais difícil –Gareth Fuller/Getty Images

Lobo-terrível: A empresa anunciou recentemente a desextinção do lobo-terrível, uma espécie extinta há cerca de 10 mil anos. Três filhotes, chamados Rômulo, Remo e Khaleesi, foram recriados usando DNA antigo extraído de fósseis e técnicas avançadas de edição genética como CRISPR.

Os irmãos Remus e Romulus criados pela Colossal Biosciences
Os irmãos Remus e Romulus criados pela Colossal BiosciencesColossal Biosciences/Reprodução
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