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Agroecologia vira mini documentário nas redes sociais

Nas redes sociais, um movimento batizado de Mãos da Transição promete fazer uma revolução sustentável pelas redes sociais. A linguagem não poderia ser mais assertiva: minidocumentários estrelados por jovens produtores que passam a experiência de terem optado pela agroecologia. A ideia é mostrar como as práticas responsáveis são acessíveis e geram bons resultados.

O primeiro episódio conta história do rondoniense Willians Santana, de 26 anos, de São Miguel do Guaporé, que compartilha como a técnica ajudou a família a atravessar o período mais seco e quente do ano. “Deu para ver a diferença onde introduzimos a agroecologia”, diz Willian Santana, produtor de frutíferas e de café. “Por serem áreas sombreadas, a temperatura é bem mais amena, e a produção mais resiliente.”

As colaborações vêm também de outros estados. É o caso de Ana Karoliny Calleri, de 23 anos, da comunidade indígena do Kawê, em Rondônia, que produz café arábica de alta qualidade, com certificado de origem e comercializado em estabelecimentos selecionados.

Plantar sem devastar toda a paisagem natural é uma técnica antiga, que chegou ao Brasil há mais de 50 anos, mas recentemente virou uma das armas para combater o aquecimento global. Com benefícios ambientais inúmeros, como diminuição da erosão, controle de pragas, maior sequestro de carbono, a agroecologia está entre as estratégias da Organização das Nações Unidas para os próximos seis anos, como uma forma em garantir a alimentação e combater o aquecimento solar.

Pesquisas realizadas pelo Embrapa apontam que sistemas agroflorestais favorecem a produtividade e a regeneração. Na cultura da mandioca, por exemplo, aumenta a produtividade em 50%. No Brasil, o sistema pouco a pouco ganha adesões, principalmente dos mais jovens, menos resistentes às mudanças. Relatório desenvolvido por 10 organizações sociais em parceria com pesquisadores, intitulado “Agroecologia na América Latina: construindo caminho” mostra que mais da metade das propriedades, que adotaram o sistema conta com a presença de jovens entre 14 e 29 anos. A maioria deles, sete de cada dez, tem interesse em seguir por esse caminho. É o futuro sendo plantado agora.

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Leia:

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