O empresário Wilson Borges não cansa de se envolver em problemas no Rio de Janeiro. Conhecido por suas táticas agressivas no mercado imobiliário, Borges entrou na Justiça pedindo a suspensão da licitação do Jardim de Alah, no Leblon, vencida pelo empresário Alexandre Accioly. Sem sucesso. Ele também está em uma celeuma judicial contra o sócio do badalado hotel-butique Janeiro. Acontece que Borges comprou o prédio no fim do ano passado e entrou com uma ordem de despejo contra o Janeiro por suposto calote no aluguel. Um dos sócios do hotel é o empresário Oskar Metsavaht, fundador da grife Osklen.
A mais nova confusão envolve o sistema de bilhetagem de ônibus do Rio de Janeiro. Ele é representante do Consórcio Bilhete Digital (CBD), que possui a concessão pela operação do município. O problema é que a empresa paulistana Autopass quer comprar o CBD e assumir a operação, o que já é objeto de questionamento no Tribunal de Contas do Município (TCM).
Paes já anunciou que quer trocar o CBD e acusou o setor de ônibus de dificultar a implantação de um novo modelo.
