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A estratégia que levou a Espaçolaser a um salto de 255% no lucro

A rede de depilação Espaçolaser deu um novo salto. No fechamento de 2024, a companhia registrou um aumento de 255% no lucro líquido em relação a 2023, para R$ 23,3 milhões. O desempenho forte também se repetiu no último trimestre do ano passado em relação a igual período do ano anterior, quando a empresa saiu de um prejuízo de R$ 7,4 milhões para um lucro de R$ 9,6 milhões. 

Na receita líquida, o crescimento foi de 2,8% de 2023 para 2024, para R$ 1,03 bilhão, enquanto o avanço no quarto trimestre de 2024, também em base anual, foi 1,7%, a R$ 272,7 milhões. Os dados incluem ajustes, entre outros, para refletir a consolidação do resultado da operação da empresa na Colômbia referente a janeiro de 2024, após parceria estratégica firmada com a empresa F3L.

A presidente da Espaçolaser, Magali Leite, tem motivos para celebrar. “Na sequência da minha chegada, tivemos uma reestruturação da dívida importante para os nossos resultados”, diz a VEJA

Segundo a executiva, um trabalho junto à área comercial foi elaborado para melhorar a capacidade de precificação da companhia, com repasses que permitiram um aumento médio de preços em 17% no fim de 2024. E o caminho é esse. “Essa estratégia continua”, afirma. “Nosso foco é a captura dessa elasticidade para recuperar o aumento da inflação e contribuir para a construção da nossa lucratividade.”

Outra frente é a melhora dos cancelamentos, que caíram de 12,3% em 2023 para 10,8% em relação à receita bruta, como reflexo de ganhos operacionais. “Fizemos redução de custos para termos uma estrutura mais assertiva, mantendo aquilo que oferece retorno, com custo de pessoal caindo em todas as linhas”, diz Leite. “Otimizamos contratos com adquirentes, uma conta grande para nós, e isso trouxe uma economia importante.” 

Na frente de alavancagem financeira, a Espaçolaser já está na sua terceira emissão de debêntures e segue no objetivo de reduzir e alongar a dívida, trazendo novos credores para sua estrutura de endividamento, como na recente entrada do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. “Vamos rolar as dívidas para diminuir as mais antigas, que são mais caras, buscando sempre alongar e ter custo menor.” O momento, reforça ela, não é mais de turnaround, jargão do mercado para empresas que estão em fase de “virada de chave” de um quadro negativo para um positivo. “Agora, é acelerar resultados”, diz.

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