Logo que foi chegou às fileiras escolares, a Inteligência Artificial assustou professores. A possibilidade de um aluno enrtegar um trabalho feito em computador, com poucos cliques, surgia como uma ameaça ao trabalho de educadores. O cérebro eletrônico, num primeiro momento, se tornou um novo vilão a ser combatido, um inimigo a mais na difícil tarefa de fazer com que os alunos assimilem conteúdos e desenvolvam habilidades e competências.
Não demorou, no entanto, para que os próprios docentes se rendessem à tecnologia para auxiliá-los. A IA avança a passos largos entre educadores, em ritmo inesperado. Apenas a Teachy, maior plataforma voltada para esse público, conta com mais de 2 milhões de cadastros em todo mundo. A marca foi atingida apenas 3 anos de atividade e coloca a empresa na liderança global do segmento.
A plataforma projeta que irá chegar a mais de 5 milhões de professores, que atuam em maios de cem países, até o final do ano. O ritmo, se confirmado, pode colocar a EdTech brasileira no seleto grupo de startups que obtiveram sucesso e despertaram interesse de grandes companhias de tecnologia e investidores estrangeiros, os chamados “unicórnios”.
A explicação para o sucesso está no foco da empresa, que pretende ser uma aliada dos professores nas salas de aula. Estudos internacionais apontam que os mestres dedicam até 20 horas extras semanais cumprindo tarefas burocráticas, tais como relatório de presença de estudantes, planejamento de aulas e correção de provas. Ao contrário da maioria das EdTechs que apostam em desenvolvimento de conteúdo para o professor, a Teachy buscou desenvolver ferramentas digitais para agilizar tais processos.
“Queremos liderar a revolução de inteligência artificial da América Latina”, explica Pedro Siciliano, co-fundador da Teachy. “Somos tradicionalmente copiadores ao invés de inovadores. Eu acredito que conseguimos criar daqui tecnologias que ajudam pessoas do mundo inteiro”.
