Um antiga enfermeira de Michael Schumacher está sendo acusada de envolvimento em uma chantagem contra a família do ex-piloto. A mulher era aguardada para prestar depoimento no julgamento que começou nesta terça-feira, 10, contra um ex-segurança de Schumacher, Markus Fritsche, seu filho, o especialista em TI Daniel Lins, e o segurança de boate, Yilmaz Tozturkan. Os três são acusados de pedir 12 milhões de libras, cerca de 92 milhões de reais, para não divulgar centenas de fotos íntimas, vídeos e dados médicos do heptacampeão mundial.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Tozturkan afirmou durante julgamento que Fritsche, que trabalhou como guarda-costas de Schumacher por nove anos, conseguiu o conteúdo através de uma enfermeira. “Fritsche disse que a enfermeira precisava de dinheiro e que o plano era vender o material e dividi-lo em três partes: eu, ele e ela”. No entanto, a mulher é citada apenas como “envolvida” no caso, sem acusação de crime.
A situação envolvendo os arquivos piora porque, segundo o o jornal alemão Bild, um HD contendo milhares de documentos pessoais da lenda da Fórmula 1 estaria desaparecido. Desde o acidente de esqui em 2013, a família do alemão prioriza a sua privacidade. Quando as chantagens começaram, Corinna, mulher de Michael Schumacher, restringiu ainda mais as visitas ao ex-piloto. Segundo o Bild, ela pediu que a audiência aconteça sem a presença do público quando a saúde do marido for discutida.