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Emicida quebra silêncio sobre briga com irmão e diz que não houve roubo

O músico Leandro Roque de Oliveira, o rapper Emicida, postou um comunicado oficial nesta sexta-feira, 4, esclarecendo a disputa judicial que trava com o irmão, Evandro, o Fióti. No texto, Emicida diz que jamais acusou o irmão de roubo e que a decisão de encerrar a parceria com Fióti não foi repentina ou inesperada. Ele conclui que está buscando um acordo amigável e a paz entre os irmãos.

Os dois, que fundaram a produtora Lab Fantasma, desfizeram a sociedade e anunciaram nas redes sociais publicamente a separação. O processo entre eles, que deveria estar em segredo de Justiça, ficou disponível no TJSP e os detalhes da disputa vazaram.

A trégua entre os irmãos surge, coincidentemente, após a mãe deles postar uma mensagem nas redes sociais defendendo Fióti. “Fioti sua dor é nossa dor. Quando a injustiça se instala, com todo respeito ao jurídico, as mediações de conflitos e estratégias para restabelecer a ordem é muito importante”, ela escreveu.

No documento, o rapper Emicida alega que seu irmão Fióti transferiu, sem autorização, 6 milhões de reais da empresa Lab Fantasma, criada por eles em 2010. Fióti, por sua vez, reclama de sua participação nos lucros da empresa, que atuava no ramo da música, entretenimento, roupas, livros e empresariamento de carreiras musicais de artistas como Rael e Drik Barbosa, além do próprio Emicida.

Segundo o processo, até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, por motivos de “questões estratégicas e necessidades empresariais”. Fioti alegou que foi retirado da empresa indevidamente e pediu uma revisão do contrato. Já a defesa de Emicida alegou irregularidades na gestão da empresa. Em janeiro deste ano, Emicida afirmou que 1 milhão de reais foi transferido sem autorização. Na sequência, um saque semelhante foi realizado em fevereiro deste ano. Após estranhar a movimentação, Emicida levantou outros saques passados e constatou outros 4 milhões de reais retirados, segundo ele, sem autorização, num total de 6 milhões de reais.

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Em uma mensagem publicada em suas redes sociais, Fióti se defendeu. “Nunca desviou qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida”, diz o texto. “A acusação de “desvio” é falsa e inverte os fatos. O próprio processo judicial contém documentos que comprovam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo distribuições de lucros acordadas entre as partes”, completa o texto.

A briga entre os dois irmãos, no entanto, já causou uma baixa na Lab Fantasma. A cantora Drik Barbosa pediu em um e-mail para deixar a Lab Fantasma após a briga entre eles. “Não me parece que esse contexto foi considerado, e é um dos passos mais importantes da minha carreira e trajetória na LAB. […] Aquele e-mail que recebi do Leandro, que, como disse, foi uma atitude súbita e me soou um total desrespeito à minha carreira, à minha equipe e ao respeito que tenho pela LAB e por toda a história que você e o Fióti, como meu empresário, construíram”, ela escreveu.

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