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Os novos desafios dos influenciadores, segundo uma campeã de engajamento

Flavia Pavanelli, 27 anos, ficou conhecida em 2013 ao criar seu blog e canal do YouTube, falando de moda e beleza. Assuntos aparentemente banais. Hoje, soma mais de 25 milhões de seguidores, com 4,87 milhões deles na plataforma de vídeo. Seguindo um movimento de retorno ao YouTube, com conteúdos mais profissionais e estratégicos, a influenciadora falou com a coluna GENTE sobre esse novo momento do digital. Em 2022, um estudo realizado pela Nielsen, revelou que o Brasil é “o país dos influenciadores”. Existem 500 000 deles com ao menos 10 000 seguidores. Flavia é uma das que mantêm engajamento para que este título se perpetue.

O que levou você a retomar seu canal? Sempre fui comunicadora. Minha trajetória começou no digital, e foi ali que construí conexão genuína com o público. O YouTube, em especial, sempre teve peso enorme na minha carreira – foi a plataforma que me permitiu mostrar minha personalidade de forma mais completa. Agora, sinto que o momento é ideal para retornar. Meu público amadureceu junto comigo, e vejo oportunidade de criar conteúdos que realmente agreguem, com proposta consistente e bem estruturada. Acredito que o YouTube hoje me permite explorar temas de forma mais profunda, ao contrário do consumo rápido das outras redes.

Quais são os maiores desafios enfrentados atualmente por um influenciador? Hoje, ser influenciador exige mais do que simplesmente produzir conteúdo. O maior desafio é ser multiplataforma, mantendo autenticidade e relevância em cada uma delas. O consumo de conteúdo mudou, o público está mais exigente e o mercado se tornou mais profissionalizado. O desafio é encontrar equilíbrio entre volume e estratégia, sem perder a essência. O algoritmo dita muita coisa, mas o que sustenta uma carreira a longo prazo é credibilidade, consistência e visão estratégica.

Você começou em uma época em que a produção de conteúdo era muito “orgânica”. Como está esse cenário hoje? O digital passou por transformação completa. Quando comecei, as redes eram mais espontâneas – o público acompanhava porque se identificava, sem tantas métricas ou necessidade de estratégias refinadas. Hoje, o conteúdo é altamente planejado e, ao mesmo tempo, precisa parecer natural. Essa profissionalização trouxe oportunidades, mas também desafios.

Como mede seu alcance em métricas? O alcance é medido por diversas métricas, dependendo do objetivo da campanha. No YouTube, olho para taxa de retenção, tempo de exibição e engajamento nos comentários. No Instagram e TikTok, métricas como salvamentos, compartilhamentos e conversão de campanhas publicitárias são essenciais. Atualmente, somo mais de 25 milhões de seguidores em todas as redes sociais.

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Quais são os seus planos para o futuro no digital? No curto prazo, meu foco está na consolidação da minha presença no YouTube e no fortalecimento da minha estratégia digital como um todo. Quero explorar o máximo do que cada plataforma pode oferecer, criando conteúdos exclusivos para cada uma delas. A longo prazo, meu objetivo é expandir minha atuação para o mercado de luxo, consolidando minha imagem como referência no setor. Penso em explorar novos formatos, como TV, streaming e parcerias com marcas que tenham sinergia real com minha trajetória.

 

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