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Ausente em ato de Bolsonaro, Moro defende anistia na internet

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou as redes sociais para defender o projeto de anistia aos presos pelos atentados de 8 de janeiro de 2023. Embora afirme ser apoiador da pauta, ele não participou da manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que ocorreu neste domingo, 16, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

“Ninguém concorda com a invasão de prédios públicos e o vandalismo, mas as punições, com até 17 anos de prisão, são excessivas e arbitrárias”, publicou o ex-juiz da Operação Lava Jato em seu perfil no X (ex-Twitter). “Não estarei em Copacabana, mas essa é minha posição”, acrescentou o senador.

Ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, Moro acumula uma trajetória de idas e vindas na relação com o ex-presidente. Em 2020, ele deixou o cargo que havia assumido dezesseis meses antes, disparando acusações contra o então presidente por suposta interferência política na Polícia Federal. “Tenho que preservar minha biografia”, declarou o ex-juiz à época de sua demissão.

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Após deixar o ministério, Moro chegou a enviar o vídeo de uma reunião ministerial ao Supremo Tribunal Federal, alegando que a gravação teria provas da tentativa de intervenção de Bolsonaro na corporação. A própria PF, no entanto, concluiu que não houve irregularidades cometidas pelo ex-presidente, e o caso não gerou consequências para o capitão.

Dois anos depois de romper com o bolsonarismo, porém, Moro anunciou publicamente o apoio à reeleição do ex-chefe nas eleições presidenciais de 2022, ano em que se elegeu senador pelo estado do Paraná, afirmando que a escolha se deu por ser “contra o projeto de poder do PT”. O endosso foi bem-recebido por Bolsonaro: “Tá superado tudo. Passado é passado”, disse o ex-presidente sobre a relação turbulenta com seu ex-ministro.

Em entrevista recente a VEJA, Moro condenou o vandalismo praticado pela multidão no 8 de janeiro, mas disse não ver indícios de ligação entre a quebradeira e a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro. “A meu ver, ali foi uma multidão que fez um ato tresloucado, reprovável, mas dizer que aquilo foi parte de um plano de golpe é um pouquinho difícil e não existem provas sobre isso”, afirmou.

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