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Caso Vitória: polícia pede prisão de outros dois suspeitos pela morte

A Polícia Civil de São Paulo pediu nesta sexta-feira, 14, que a Justiça autorize as prisões de mais dois suspeitos pelo assassinato de Vitória Regina Sousa, de 17 anos, em Cajamar (SP). Os nomes dos dois alvos dos pedidos não foram revelados.

Até o momento, o único suspeito preso pelo sequestro e morte de Vitória é Maicol Antonio Sales dos Santos, de 26 anos, detido no último sábado, 8. Ele é dono do Toyota Corolla de cor prata que teria sido utilizado no crime — a polícia encontrou vestígios de sangue no banco do carro e também no banheiro de sua casa, e aguarda resultado da perícia para confirmar se o DNA é compatível com o da adolescente.

Entre as evidências contra Maicol está o depoimento de seu padrasto, que confirmou à polícia que uma pá e uma enxada encontradas próximo ao corpo de Vitória seriam de sua propriedade. Além disso, a perícia realizada no celular do jovem, segundo fontes ouvidas pelo canal SBT, revelou que ele sabia que seu carro teria sido filmado na noite do desaparecimento da adolescente, e também que teria pesquisado “como limpar local do crime” no Google.

O delegado Luiz Carlos do Carmo, responsável pela investigação, diz que “não há dúvidas” sobre o envolvimento de Maicol no crime. Os outros dois principais suspeitos são Gustavo Vinicius Moraes, conhecido de Vitória com quem ela teria se relacionado em algumas ocasiões, e um amigo dele, Daniel Lucas Pereira, vizinho da família, que filmou. O motivo para o assassinato da garota ainda está sendo apurado pelas investigações.

Adolescente foi sequestrada enquanto voltava do trabalho à noite

O corpo de Vitória Regina foi encontrado em 5 de março em uma região de matagal em Cajamar, uma semana após ter desaparecido enquanto voltava do shopping onde trabalhava como operadora de caixa em Polvilho, distrito do município. A adolescente exibia sinais severos de agressão e tortura — ela estava nua, com os cabelos raspados, ferimentos profundos no crânio e na aorta e um sutiã amarrado ao pescoço.

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Na noite do dia 27 de fevereiro, em mensagens enviadas a uma amiga, Vitória disse ter a impressão de estar sendo seguida e relatou que estava com medo. Ela desapareceu em uma estrada de terra que liga o ponto de ônibus até sua casa, no bairro de Ponunduva. Todos os dias, o pai da adolescente aguardava no local para buscá-la de carro, mas o veículo da família estava com defeito naquela data.

A VEJA, o pai de Vitória, Carlos Alberto Sousa, disse que conhece apenas o suspeito Daniel Lucas, mas que não irá acusar pessoas sem provas. Ele critica o desencontro de informações na imprensa e se queixa da falta de clareza no diálogo com as autoridades. “Estou como cego no escuro, ninguém me fala nada. Só sei que perdi minha filha, mas não sei quem foi ou qual o motivo”, afirmou.

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