O ministro Gilmar Mendes, do STF, negou, na última sexta-feira, um pedido de revogação de prisão de Monique Medeiros, presa em 2023 por envolvimento no assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos, filho dela.
A defesa de Monique argumentou, no pedido de habeas corpus, que ela havia sofrido agressões de outra detenta, pouco antes do Natal do ano passado.
Segundo Mendes, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que Monique Medeiros está isolada, em cela individual, e que “suas atividades são desenvolvidas em horário diverso das demais internas, como: banho de sol, assistência religiosa, assistência jurídica, não sendo possível a separação durante visita de sua família”.
“Como se vê, a administração penitenciária adotou todas as medidas para salvaguardar a integridade física da paciente”, destaca Gilmar, na decisão, ao negar o pedido de liberdade. “Aguarde-se o julgamento do agravo regimental, quando a turma apreciará, colegiadamente, a pretensão”, registra o decano do STF.