O Itaú Unibanco reportou lucro recorrente de 41,4 bilhões de reais em 2024. O resultado é 18% maior que o do ano retrasado. Considerando-se apenas o quarto trimestre, o banco lucrou 10,9 bilhões de reais, com um incremento de 2% sobre o terceiro trimestre. A carteira de crédito da instituição avançou 15,5% no ano passado e encerrou dezembro em 1,136 trilhão de reais.
A concessão de crédito a pessoas físicas representa a maior fatia da carteira, com quase 445 bilhões de reais. O montante é 7% superior ao de um ano atrás. O crédito para as grandes empresas vem em seguida, com 439 bilhões de reais e expansão anual de 21%. Já o segmento de micro, pequenas e médias empresas completa o pódio, com 223 bilhões de reais e incremento de 18%.
Ainda segundo o release de resultados divulgado na noite desta quarta-feira 5, as operações se concentram no Brasil, cuja carteira soma 1,1 trilhão de reais. O montante é 14% maior que o da comparação. O crédito concedido em outros países da América Latina cresceu 21%, para 252 milhões de reais.
A inadimplência da carteira, medida pelo NPL (Non Performing Loans), considerando-se os empréstimos com parcelas não pagas há mais de 90 dias, fechou o ano em 2,4%. Apesar da expansão do crédito, o inadimplência recuou 0,5 ponto percentual sobre 12 meses antes.
O Itaú também divulgou seu guidance para 2025. Trata-se de um conjunto de metas que o banco perseguirá neste ano. Entre elas, estão um crescimento de 4,5% a 8,5% da carteira de crédito total, que inclui também garantias financeiras prestadas e títulos privados.
O banco aproveitou para informar que pagará 15 bilhões de reais em proventos, com base na posição acionária de 17 de fevereiro (“data com”). Assim, os papéis negociados a partir de 18 de fevereiro (“data ex”) não terão direito ao dinheiro. O montante corresponde a dividendos de 1,2509 real por ação, além de juros sobre capital próprio (JCP) de 0,3334 real por papel. Como o JCP paga Imposto de Renda, o valor líquido será de 0,2834 por ação.
