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Dólar fecha a R$ 5,77; Ibovespa recua de olho em Trump e Copom

Após operar perto da estabilidade durante a tarde, o dólar fechou em queda de 0,76% nesta terça-feira, 4, cotado a R$ 5,77. Com o desempenho de hoje, a moeda americana completa 12 pregões seguidos de baixa. Já o Ibovespa, principal índice da B3, opera recua 0,55% próximo ao seu fechamento, em 125.272 pontos.

No mercado internacional, a suspensão pelos Estados Unidos das tarifas de importação de 25% para o Canadá por um mês trouxe alívio para os ativos de maior risco no mundo . Na segunda-feira, 3, o presidente americano, Donald Trump, já havia seguido o mesmo caminho com o México, após “uma boa conversa” com a presidente do país vizinho, Claudia Sheinbaum. Na noite do mesmo dia, o presidente republicano concordou com uma pausa de 30 dias também para o país comandado por Justin Trudeau.

O acordo firmado entre os líderes requer, em troca do adiamento, concessões de fiscalização nas fronteiras com os Estados Unidos e combate ao crime, sobretudo ao tráfico de drogas, por parte dos dois vizinhos. Por outro lado, Trump não cedeu em relação às promessas de aplicação de tarifas à China, cujos produtos importados sofrerão um aumento de 10% a partir de hoje.

Em retaliação, o governo chinês aplicou tarifas de até 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito dos Estados Unidos, além de um aumento de 10% nos impostos sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e carros selecionados, a partir de 10 de fevereiro.

Equilibrando-se entre notícias positivas e negativas, perto das 17h, as bolsas americanas caminham para um fechamento em alta: o S&P 500 subia 0,65%, enquanto o Nasdaq registrava avanço de 1,18%; o Dow Jones opera em alta de 0,33%. 

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No cenário doméstico, o mercado reage à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que descreve as razões para a segunda elevação consecutiva de 1 ponto percentual da taxa Selic, de 12,25% ao ano para 13,25% ao ano na reunião da semana passada. O documento confirma a previsão de aumento da taxa básica de juros para 14,25% em março e destaca a “continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação”, fixada em 3% para 2025, com margens de tolerância de 1,5 ponto percentual. 

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a desvalorização do dólar nos últimos dias aliada a uma safra recorde são os principais gatilhos para segurar os preços dos alimentos, setor propulsor do aumento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado como “prévia” do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

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