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Pará: PF apura compra de votos após apreensão de R$ 1 milhão

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 30, a Operação Stall, com oito mandados de busca e apreensão em Tucuruí, no Pará, e um em Brasília. O prefeito reeleito de Tucuruí, Alexandre Siqueira (MDB), é suspeito de compra de votos. Ele é casado com a deputada federal Andrea Siqueira (MDB-PA), que não é investigada.

A investigação partiu de uma apreensão de 1.149.300,00 reais em espécie, em 4 de outubro, dois dias antes das eleições, no aeroporto de Belém. Conforme as investigações, o dinheiro partiu do estado de São Paulo e seria usado para a compra de votos. O montante estava em um jatinho, com um policial militar, que foi preso.

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Dinheiro foi encontrado em avião no Aeroporto de BelémPolícia Federal/Divulgação

A partir dessa prisão, a Polícia Federal conseguiu identificar um esquema que envolvia agentes públicos e empresários em “desvio de recursos e ocultação de valores ilícitos”. A expectativa da PF é que as apreensões desta quinta-feira possam ajudar a confirmar a suspeita de falsificação de documentos e uso de uma empresa de fachada para lavagem de dinheiro para crimes eleitorais.

A investigação segue sob o comando da Polícia Federal do Pará e deve ter outras operações nos próximos dias.

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Deputado sob suspeita

No mesmo dia em que apreendeu o dinheiro em um avião, a PF apreendeu 4,9 milhões de reais, em espécie, com três homens, dos quais dois eram servidores públicos, em Castanhal (PA). A investigação suspeita que o dinheiro seria utilizado para comprar votos para o deputado federal Antonio Doido (MDB-PA), que concorreu à prefeitura de Ananindeua (PA), na região metropolitana de Belém – ele foi vencido por Dr. Daniel Santos (PSB). O processo corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Parte do dinheiro foi apreendido em um carro em CastanhalPolícia Federal/Divulgação

Há duas semanas, o ex-assessor do deputado Jacob Serruya Neto, foi preso com um milhão de reais em espécie. Neto teria recebido o dinheiro de um representante comercial, perto de uma agência do Banco do Brasil, em Belém. Segundo as investigações, o montante seria usado para pagar propina a servidores.

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