A escritora e jornalista Marina Colasanti morreu nesta terça-feira, 28, aos 87 anos, no Rio de Janeiro. Ela deixou um grande legado para a literatura nacional, com cerca de 70 obras publicadas. Em 2023, se tornou a 10ª mulher a conquistar o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo conjunto da obra e já ganhou nove vezes o prêmio Jabuti.
“Marina foi excelente escritora em vários gêneros: no romance, na poesia, na crônica. Seus livros e suas palestras arrebataram milhares de admiradores. Também artista plástica de talento, Marina foi dos raros artistas que atingiram o mesmo grau de excelência nas diversas áreas em que atuou. Permanece, também, a imagem destemida da jornalista atuante, da defensora do feminismo, da mulher que sempre combateu o bom combate”, apresenta a declaração da Academia.
Veja abaixo cinco obras para conhecer Marina Colasanti:
A moça tecelã (Editora Global)
Neste livro infantojuvenil, Marina conta a história de uma moça tecelã que, sentada à frente de seu tear, decide construir a própria história. Se sente fome, tece um peixe, e assim nada lhe falta. Até que se sente sozinha, e decide tecer um marido para si.
Doze reis e a moça no labirinto do vento (Editora Global)
O livro reúne 13 contos de fadas que contam as histórias de reis, princesas e guerreiros que, mesmo sendo de outro tempo, precisam lidar com as mesmas questões que ainda lidamos hoje: a liberdade, a justiça, o amor, o sonho, a busca pela própria identidade.
Hora de alimentar serpentes (Editora Global)
Neste livro de contos, Marina Colasanti traz pequenos e breves relatos fantásticos.
Uma ideia toda azul (Editora Global)
O livro traz dez contos com reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes, e fadas. As histórias se passam em lugares imaginários, com castelos, bosques e reinos distantes, mas tratam de sonhos, medos e desejos presentes na alma de todos os humanos.
Tudo tem princípio e fim (Editora Escarlate)
Neste livro delicado, a autora demonstra um olhar poético sobre o cotidiano, mesmo em suas atividades e fatos mais simples. De maneira singular, buscando sempre a beleza e o inusitado, até nos momentos mais despretensiosos, Marina Colasanti mostra que a poesia está nos olhos de quem vê e que tudo tem seu lado lírico.