Neste sábado, 25, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou que o futuro do TikTok no país deve ser decidido nos próximos trinta dias. Ele também afirmou que está conversando com várias pessoas sobre a compra do aplicativo. Segundo a agência Reuters, duas fontes próximas à negociação afirmam que o governo Trump está trabalhando em um plano para salvar a rede social, que envolve recorrer à empresa de software Oracle e investidores externos para assumir o seu controle de operações.
Controlado pela chinesa ByteDance, o TikTok chegou a ser bloqueado nos Estados Unidos por 13 horas no dia 19 de janeiro, após a lei para seu banimento ter sido aprovada pelo Congresso em 2024. Porém, em seu primeiro dia de mandato, Trump assinou uma ordem executiva que permite o funcionamento da rede no país por mais 75 dias. O novo acordo discutido na Casa Branca prevê que a ByteDance continue com participação na empresa, mas a Oracle seria responsável por supervisionar a coleta de dados e as atualizações de software, de acordo com uma fonte da Reuters.
Contudo, em conversa com jornalistas durante o seu voo para a Flórida, o presidente negou que irá fechar um acordo com a Oracle. “Não, não com a Oracle. Várias pessoas estão falando comigo, pessoas muito substanciais, sobre comprá-lo e eu tomarei essa decisão provavelmente nos próximos 30 dias”, afirmou. As fontes disseram que os termos de qualquer acordo potencial com a Oracle não são claros e provavelmente mudariam. Além disso, o escopo total das discussões envolvendo o aplicativo ainda não foi definido e pode incluir as operações dos EUA e também de outras regiões do planeta, já que a ByteDance não deixa claro se está disposta a vender parte de sua rede social.
Em relação aos possíveis compradores do TikTok, estão na disputa o grupo de investidores liderado pelo bilionário Frank McCourt; Jimmy Donaldson, youtuber mais conhecido como Mr. Beast; Elon Musk, dono do X ou antigo Twitter; Larry Ellison, presidente da Oracle; a Meta, dona do Facebook e Instagram; o Google, proprietário do Youtube; e o próprio governo dos EUA. Outras empresas também são especuladas como possíveis compradoras, como a Amazon, Microsoft e Netflix.