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Justiça condena oito integrantes do PCC por planejar sequestro de Moro

A Justiça Federal do Paraná condenou oito integrantes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) a penas que variam de cinco a 14 anos e nove meses de prisão por planejar o sequestro do ex-juiz senador Sergio Moro (União Brasil).  A sentença é assinada pela juíza federal substituta Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba.

Foram condenados: Claudinei Gomes Carias (14 anos e nove meses de reclusão),  Franklin da Silva Correa (11 anos, quatro meses e quinze dias), Herick da Silva Soares (11 anos, quatro meses e quinze dias), Aline Arndt Ferri (8 anos, seis meses e dezessete dias), Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui (8 anos, seis meses e dezessete dias), Aline de Lima Paixão (8 anos, seis meses e dezessete dias), Hemily Adriane Mathias Abrantes (5 anos, cinco meses e sete dias e Oscarlina Lima Graciote (5 anos, cinco meses e sete dias de reclusão).

A sentença também apresenta a extinção de punibilidade aos crimes atribuídos a Janeferson Aparecido Mariano Gomes, apontado como o líder da quadrilha, e Reginaldo Oliveira de Souza porque ambos foram mortos enquanto estavam presos. Outros três denunciados foram absolvidos.

As condenações são resultantes da investigação feita no âmbito da Operação Sequaz, da Polícia Federal, deflagrada em março de 2023, que resultou na prisão de integrantes da organização e apontou a execução de um plano para sequestrar Moro e outras autoridades.

O plano envolvia diversas etapas, como aluguel de imóveis e veículos, monitoramento do alvo, aquisição de armamento, uso de códigos próprios (Moro, por exemplo, era identificado como “Tokio”), divisão de tarefas e contabilidade detalhada. Segundo a denúncia, o motivo do sequestro seria decisões de Moro quando ele ainda era ministro do governo Bolsonaro, como a transferência de integrantes do PCC para presídios federais de segurança máxima e a proibição a visitas íntimas aos presos.

O senador Sergio Moro comemorou a decisão nas redes sociais. Em postagem no seu perfil pessoal, o ex-juiz agradeceu aos órgãos envolvidos, Ministério Público e polícias. “Falta descobrir o mandante do crime, e a investigação da PF precisa continuar neste sentido. Solicitarei providências nesse sentido ao Ministro da Justiça”, afirmou.

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