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Israel dá aprovação final ao acordo de cessar-fogo em Gaza

O gabinete de ministros do governo de Israel aprovou na noite desta sexta-feira, 17, o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, dando sinal verde para a interrupção das hostilidades com o Hamas no domingo, 19, pela primeira vez em quinze meses. Segundo a imprensa israelense, 24 ministros votaram a favor, e oito contra. A reunião do gabinete de ministros durou mais de seis horas e terminou já na madrugada de sábado no horário local.

Ao longo de seis semanas, inicialmente, a trégua permitirá que dezenas de reféns mantidos no enclave sejam trocados por palestinos detidos em prisões israelenses.

Mais cedo, a trégua havia sido aprovada pelo gabinete de segurança de Israel. A aprovação ocorreu após um atraso inesperado, que gerou temores de que desentendimentos de última hora entre Israel e o Hamas pudessem sabotar o acordo. Membros de extrema direita da coalizão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também ameaçaram atrapalhar meses de trabalho para acabar com o conflito, falando em deixar o governo caso o texto fosse aprovado.

Como vai ser a troca inicial

Sob a primeira fase do acordo, que deve durar 42 dias, o Hamas concordou em libertar 33 reféns, entre eles crianças, mulheres — incluindo militares — e pessoas com mais de 50 anos. Em troca, Israel libertaria 50 prisioneiros palestinos para cada mulher das Forças Armadas de Israel, e 30 para os demais reféns.

No dia 19, espera-se que três israelenses sejam libertados, seguidos por mais quatro no próximo domingo, e assim sucessivamente ao final de cada semana do cessar-fogo. Tel Aviv declarou que a lista de 33 pessoas viria a público somente após os reféns terem sido entregues às Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

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O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que os cidadãos franco-israelenses Ofer Kalderon e Ohad Yahalomi estão no primeiro grupo de reféns a serem libertados.

Outra lista, contendo os nomes daqueles que serão libertados nas próximas seis semanas, foi vazada pela mídia israelense nesta sexta-feira. Além disso, de acordo com o jornal israelense Haaretz, os nomes dos prisioneiros palestinos a serem libertados serão publicados no site do Ministério da Justiça, ‘‘junto com os crimes pelos quais foram condenados’’, imediatamente após o gabinete completo aprovar o acordo.

De acordo com uma cópia do acordo que circula na mídia de Israel, nove israelenses doentes e feridos serão libertados em troca de 110 palestinos que cumprem prisão perpétua. Homens com mais de 50 anos na lista de 33 reféns serão trocados na proporção de um para três, no caso de prisões perpétuas, e um para 27, para outras sentenças.

 

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