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Corinthians esclarece gastos milionários no cartão corporativo; leia nota na íntegra

Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira, 16, o Corinthians explicou os gastos com o cartão corporativo do clube em 2024, primeiro ano da gestão de Augusto Melo. No mesmo dia, o presidente aceitou o pedido de afastamento feito pelo diretor administrativo do clube, Marcelo Mariano.

No total, as faturas somaram mais de 8,3 milhões de reais. O valor foi revelado por reportagem da Gazeta Esportiva, que apontou que os gastos são provenientes de despesas durante viagens do time, em bares e restaurantes. Os dados que mais chamam atenção, contudo, foram os 43 mil reais despendidos no Coco Bambu ao longa da última temporada, assim como os 453 mil reais desembolsados em hospedagens no Hotel Fasano.

De acordo com o clube, os gastos fazem referencia a refeições do tipo delivery ofertadas pós-jogo para atletas, estafe e comissão técnica. “O cardápio é escolhido por um nutricionista e passado para quem está na viagem, permitindo que escolham entre opções como carne, peixe e massa”, esclarecem. “O Coco Bambu não é o único restaurante que realizou este serviço, mas foi o preferido em algumas cidades pela qualidade, fornecimento e segurança alimentar.”

Sobre os gastos no Fasano, a diretoria esclarece que são referentes a dois meses em que o Memphis Depay ficou hospedado no hotel de luxo por ainda não ter residência fixa em São Paulo. “O clube reforça que todos os gastos com o cartão corporativo são exclusivamente para despesas relacionadas a viagens, hospedagens, refeições e outras necessidades operacionais ligadas às atividades do clube, incluindo os esportes profissionais e de base, envolvendo atletas e funcionários dessas áreas”, diz a nota.

Os valores gastos no primeiro semestre, de acordo com reportagem do Uol, foram citados em um relatório que culminou em um processo de impeachment contra Augusto Melo, que será votado na próxima segunda feira, 20. O documento apontando também a existência de quatro cartão ativos. Sobre isso, o clube afirmou que “tem apenas um cartão corporativo, que pode ser usado por 5 CPFs diferentes, relativos aos departamentos de Compras, Futebol Profissional e Presidência (este cartão, inclusive, está zerado e nunca foi usado pessoalmente pelo presidente Augusto Melo.”

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Os gastos levantaram preocupações devido a situação financeira complicada do clube. Ao longo dos últimos anos, a dívida do clube atingiu 2,4 bilhões de reais, o que levou a torcida organizada Gaviões da Fiel a abrirem uma campanha de financiamento coletivo com o objetivo de arrecadar 700 milhões de reais para quitar as dividas da Arena Corinthians.

Nota do Corinthians na íntegra:

“O Sport Club Corinthians Paulista vem a público com esclarecimentos sobre a matéria publicada no dia de hoje no site Gazeta Esportiva, com o título “R$ 43 mil no Coco Bambu e gastos com Memphis: cartão corporativo do Corinthians supera R$ 8 milhões”.

A matéria traz no título a soma dos gastos de 6 pedidos feitos no restaurante Coco Bambu, realizados entre junho e novembro de 2024. A reportagem ainda insinua que essas refeições teriam relação com a presença de convidados da delegação do time.

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O que a Gazeta Esportiva não conta é que os valores são relativos à alimentação de todos os jogadores, do staff e da comissão técnica do time, em jogos realizados fora de casa. Nas partidas em outras cidades, os atletas, staff e comissão técnica fazem a refeição pós-jogo dentro do vestiário.

O cardápio é escolhido por um nutricionista e passado para quem está na viagem, permitindo que escolham entre opções como carne, peixe e massa. É uma alimentação controlada para repor o gasto energético e calórico da partida. As refeições são entregues e realizadas no vestiário do estádio.

Depois de comerem, atletas, staff e comissão seguem para o aeroporto e retornam a São Paulo. Quando a comissão opta por dormir na cidade do jogo, as refeições são feitas no hotel. Todos esses valores são pagos com o cartão corporativo que fica com o Departamento de Futebol.

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O Coco Bambu não é o único restaurante que realizou este serviço, mas foi o preferido em algumas cidades pela qualidade, fornecimento e segurança alimentar. Além disso, possui refeições mais leves, como legumes, peixes, batatas assadas, arroz integral e ingredientes nos quais podemos confiar. A qualidade da alimentação é um dos fatores primordiais no processo de recovery pós-jogo.

A vantagem de se servir no estádio é tanto logística quanto financeira, pois realizar a refeição pós-jogo em área reservada de aeroporto é muito mais oneroso. Todos os gastos específicos questionados pela reportagem foram respondidos pontualmente, com a data, o local e uma breve descrição do gasto.

Clube lamenta que a reportagem não tenha questionado sobre os gastos específicos com o Coco Bambu, que foi justamente o destaque da manchete, o que seria uma boa prática jornalística. Ao invés disso, a reportagem fez os questionamentos que julgou convenientes e trouxe um teor completamente diferente na publicação.

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E mais uma vez, como já foi dito em outras entrevistas e informado para a reportagem em questão, não há gastos com convidados, que viajam em voos fretados e arcam com os próprios gastos de hospedagem e alimentação.

O Clube reforça que todos os gastos com o cartão corporativo são exclusivamente para despesas relacionadas a viagens, hospedagens, refeições e outras necessidades operacionais ligadas às atividades do clube, incluindo os esportes profissionais e de base, envolvendo atletas e funcionários dessas áreas. Exatamente como foi informado, em nota, para a reportagem. Mais uma vez, o Clube reitera que tem apenas um cartão corporativo, que pode ser usado por 5 CPFs diferentes, relativos aos departamentos de Compras, Futebol Profissional e Presidência (este cartão, inclusive, está zerado e nunca foi usado pessoalmente pelo presidente Augusto Melo).

Isso inclui gastos com a manutenção da frota de veículos do Clube. Não existe, portanto, nenhum gasto de uso pessoal do presidente ou dos diretores do Corinthians, como a matéria insinua quando fala sobre trocas de pneus.

O Clube mantém sua postura de transparência, reforça sua histórica posição de apoio à liberdade de imprensa e à plena Democracia, sempre aberto ao diálogo. Por isso, lamenta quando uma reportagem faz insinuações infundadas.”

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