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As lições de empresários que fizeram acontecer em 2024

2024 foi o ano dos grandes feitos e riscos para alguns empresários. Com propostas inovadoras, como Roxy Dinner Show de Alexandre Accioly, no Rio, espera-se que em 2025 venham ainda mais robustas ideias. A coluna GENTE esteve atenta aos feitos e separou alguns empreendedores que deram o que falar. Pelos mais diferentes motivos. Confira. 

Alexandre Accioly: Conhecido por se empenhar em projetos fora da curva, o empresário se destacou em 2024 por fazer o que a maioria achou que não era mais possível – reformar o Roxy e transformar o antigo cinema de Copacabana em um salão à la Moulin Rouge de Paris. Com investimento de 67 milhões de reais, Accioly renovou o espaço para caber 700 pessoas com quatro mil metros quadrados. Cada ingresso custa 580 reais. “Isso aqui é uma experiência, isso não é um ingresso de um show, é um jantar que dentro do ingresso tem três entradas, cinco pratos principais, três sobremesas, um espetáculo imersivo com super musical, com uma tecnologia que ninguém viu ainda no Brasil”, disse à coluna GENTE. Agora, o foco está em outra grande mudança no Rio: reformar todo o Jardim de Alah, incluindo parque de 95.000 metros quadrados e um enorme boulevard com cafés e lojas. 

Mauro Nomura: Principal parceiro da Adidas e fundador do grupo Nomura, Mauro chegou longe, mas começou cedo. Com apenas 20 anos, o empresário entrou no mercado varejista no grupo Arezzo em 1998 e só em 2013 fechou um acordo com a marca de calçados. Em 2018, decidiu comprar quatro lojas em São Paulo e três no Rio de Janeiro – hoje o grupo tem 16 na capital paulista e cinco na capital fluminense. Mesmo com um lucro de 300 milhões ao ano, o empresário ainda entende o risco do mercado. “Quase todo dia. Essa é a realidade do empreendedor. Meu grande desafio é a evolução da maturidade como empreendedor”, contou à coluna GENTE. Apesar de experiência em áreas diversificadas, desde cosméticos até roupas, Mauro entende os perigos da profissão.

Antônio Carlos Martins: CEO da Rommanel, Antônio está por dentro da expansão da marca com mais 40 lojas. Especializada no mercado de joias banhadas a Ouro 18K e Prata 925, o grupo está presente em mais de 15 países incluindo Estados Unidos e alguns pela Europa. “Miami hoje é um grande polo. Já exportamos para vários países diretamente”, afirmou à coluna GENTE. Segundo o empresário, a perspectiva da marca é positiva em relação a novos negócios, que estão cada vez mais democráticos, com os preços variando de 50 reais até mil.  “Estamos montando uma nova fábrica já em produção, inclusive de prata maciça 925, porque a gente entende que ela conversa com o público mais jovem. A mulher brasileira é muito vaidosa, gosta de usar joias”, acrescentou, afirmando ainda que tudo depende da pesquisa de gostos de cada público.

Luis Justo: CEO da Rock World, empresa responsável pela produção do Rock in Rio, The Town e, agora, Lollapalooza, Luis contou os desafios de sua profissão em um novo livro lançado em 2024,  C.E.O – Conectar, Equilibrar e Orientar.As pessoas romantizam muito o CEO, como um super-heroi. “Na verdade, CEO é função tão importante quanto qualquer outra dentro da empresa”, disse à coluna GENTE. Formado em engenharia, o empresário seguiu para o ramo da música por sempre ter flertado com a criatividade, e isto foi o que o levou até o Rock in Rio. “Em 2011, quando o Rock in Rio voltava ao Brasil depois de 10 anos, Roberto Medina buscou um CEO para estruturar o processo da empresa. Viram que minha experiência de gestão na indústria criativa  poderia ser aplicada ali também”.

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Luiz Calainho: Controlador da holding L21 Corp, Luiz sempre esteve por trás dos eventos artísticos brasileiros. Sob sua batuta, o Noites Cariocas, festival quase tão antigo que o Rock in Rio. Ele contou toda a história por trás dos grandes shows e os desafios enfrentados dentro do ramo. “O governo anterior não era exatamente conectado à arte e a cultura, tanto que o Ministério da Cultura foi extinto com eles. Assim que a nova administração assumiu, o ministério foi restaurado e era um desejo meu celebrar isso”, disse à coluna, assumindo que está em uma nova fase de grande empenho com o TIM Music Noites Cariocas 2024.

Mas há ainda outros tantos casos curiosos no ramo do empreendimento. Justin Sun comprou e comeu a banana mais cara do mundo. Chinês é conselheiro de projeto lançado por Donald Trump. Luiz Paiva copiou Las Vegas e construiu ‘The Dome’ no Rio. A estrutura de LED promete ser um novo polo turístico da região. Alfredo Soares lançou o livro ‘Todos somos uma marca’, que ele diz trazer exemplos para ensinar a prender atenção do público. Durante o Rock in Rio, Caito Maia fez um balanço da participação da sua marca de óculos no festival – ele patrocina uma “igreja casamenteira”. Carolina Sehbe inaugurou a loja Vive La Vu, em Ipanema, no Rio; ela pretende revolucionar a saúde íntima da mulher. Presidente da Warner Music Brasil, Leila Oliveira analisou o machismo no mercado e as mudanças na empresa após assumir direção. A coluna também contou como a empresária Giovanna Molinaro passou a reunir gatos para adoção em cafeterias no Rio. Pioneira no conceito japonês de “cat café” na cidade, abriu sua terceira loja. Fundador e CEO da marca L’Occitane no Brasil, o francês Nicolas Geiger declarou: ‘‘A gente quer ser uma empresa bilionária”

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